INFÂNCIA E JUVENTUDE - Seminário discutiu alternativas para o problema da violência

“Infância, Juventude e Violência: buscando alternativas para respostas rápidas e eficientes” foi o tema do seminário promovido nesta sexta-feira (4) pelo Ministério Público do Paraná, por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Criança, do Adolescente e da Educação (CAOPCAE) e do CEAF, com apoio do Tribunal de Justiça, por meio do Conselho de Supervisão dos Juízos da Infância e da Juventude (CONSIJ).

O evento foi aberto pelo procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, em mesa que contou com a presença da coordenadora do CEAF e subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Samia Saad Gallotti Bonavides, do ex-procurador-geral de Justiça e coordenador do Centro de Apoio das Promtorias de Direitos Humanos, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, da presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Edina Maria Silva de Paula, da delegada de Polícia da Secretaria Executiva da Polícia Civil, Nilcéia Ferraro da Silva, da presidente da Comissão da Criança e do Adolescente da OAB-PR, Maria Christina dos Santos, além do juiz de Direito Fábio Ribeiro Brandão, coordenador do Conselho de Supervisão dos Juízos da Infância e Juventude, e do promotor de Justiça, Murillo José Diagiácomo, também organizadores do evento.

Ainda pela manhã, foi discutido o tema: “Implementando o SINASE em âmbito municipal: da imediata intervenção da “rede de proteção à criança e ao adolescente” aos Planos de Atendimento Socioeducativo”, com a participação da promotora de Justiça de Danielle Cristine Cavali Tuoto, da procuradora de Justiça e presidente do CEDCA, Edina Maria Silva de Paula, do juiz de Direito da Infância e da Juventude, de Cascavel, Sergio Luiz Kreuz e do coordenador do CONSIJ, Curitiba, Fábio Ribeiro Brandão.

À tarde, o “Conhecimento científico, “boa técnica” e falsas memórias: desafios para a escuta qualificada de crianças e adolescentes que, supostamente, sofreram violência sexual” foi tema de palestra de Lilian Milnitsky Stein, professora titular do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC, de Porto Alegre. Na sequência, Angelita Machado Rios, médica legista do Instituto Geral de Perícias, também de Porto Alegre, falou sobre a “Implantação de rotinas de avaliação de crianças e adolescentes que, supostamente, sofreram violência sexual”. Foram debatedores o promotor de Justiça Murillo José Digiácomo, e a delegada Nilcéia Ferraro da Silva.

O evento terminou com palestra sobre “Estrutura e funcionamento do NUCRIA-Curitiba e do Setor de Psicologia Jurídica da Delegacia do Adolescente: a necessária articulação com a “rede de proteção à criança e ao adolescente” e o Sistema de Justiça”, com Luciana de Novaes, delegada titular do NUCRIA-Curitiba, e Lilian Mara Gheno, psicóloga da Delegacia do Adolescente, da capital, tendo como debatedora a promotora de Justiça da Infância e da Juventude, Beatriz Spindler de Oliveira Leite.

O evento, voltado a integrantes do MP-PR, magistrados, delegados da Polícia Civil, técnicos da Magistratura, técnicos da Polícia Civil, membros dos Conselhos Tutelares e dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, gestores públicos, advogados, defensores públicos e profissionais com atuação na área da criança e do adolescente, foi realizado no Auditório Ary Florêncio Guimarães, no Edifício Sede do Ministério Público, em Curitiba, também com transmissão ao vivo via webcast.