Em fevereiro, desocupação foi de 7,4%
A taxa desocupação ficou estável em relação à janeiro (7,2%), e recuou 1,1 ponto percentual em relação a fevereiro de 2009 (8,5%). A população desocupada (1,7 milhão) não variou na comparação mensal e recuou (-11,3%) em relação a fevereiro de 2009 (menos 220 mil pessoas). A população ocupada (21,7 milhões) ficou estável em relação a janeiro e cresceu 3,5% (mais 725 mil postos de trabalho) em relação a fevereiro de 2009. O número de trabalhadores com carteira assinada (10 milhões) subiu 1,6% em relação a janeiro (mais 156 mil empregos com carteira assinada). Em relação a fevereiro de 2009, houve alta de 6,4% (mais 598 mil empregos com carteira assinada). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.398,90) subiu 1,2% no mês e 0,9% frente a fevereiro de 2009. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 30,4 bilhões) subiu 18,9% na análise mensal e 5,2% na análise anual. A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 30,6 bilhões) cresceu 1,3% no mês e 4,6% no ano. O rendimento domiciliar per capita dos ocupados cresceu 0,8% na análise mensal e 5,5% no ano.
Em fevereiro de 2010, a taxa de desocupação (7,4%) ficou estável na comparação mensal. Frente a fevereiro de 2009, a taxa diminuiu 1,1 ponto percentual. Na região metropolitana de Porto Alegre a taxa passou de 4,3% para 5,1% em fevereiro, e caiu quase 1,0 ponto percentual no ano. Em São Paulo, a taxa não se modificou frente a janeiro, mas apresentou queda de aproximadamente 2 pontos percentuais na comparação anual.
O contingente de desocupados, estimado em 1,7 milhão no total das seis regiões investigadas, não variou na análise mensal e frente a fevereiro do ano passado recuou 11,3%. Regionalmente, a desocupação só se alterou em relação a janeiro, em Porto Alegre (alta de 19,4%). Na análise anual, a região metropolitana de São Paulo registrou queda nesta estimativa (18,4%).
A população ocupada (21,7 milhões de pessoas) em fevereiro de 2010, no agregado das seis regiões metropolitanas investigadas, manteve comportamento estável perante o mês anterior. Em relação a fevereiro do ano passado, apresentou recuperação de 3,5%, ou seja, acréscimo de 725 mil postos de trabalho no período de um ano.
Ocorreu estabilidade em todos os grupamentos de atividade, exceto no grupamento dos Serviços domésticos, que registrou queda de 3,4% frente a janeiro. No confronto com fevereiro de 2009, três grupamentos apresentaram acréscimo na ocupação: Construção (8,1%), Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (3,9%) e Outros Serviços (6,1%).
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.398,90) teve alta de 1,2% frente a janeiro e alta de 0,9% em relação a fevereiro do ano passado.
Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.
* Ricardo Bergamini, Economista, formado em 1974 pela Faculdade Candido Mendes no Rio de Janeiro, com cursos de extensão em Engenharia Econômica pela UFRJ, no período de 1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/RJ, no período de1988/1989. Membro da área internacional do Lloyds Bank (Rio de Janeiro e Citibank (Nova York e Rio de Janeiro). Exerceu diversos cargos executivos, na área financeira em empresas como Cosigua – Nuclebrás – Multifrabril – IESA Desde de 1996 reside em Florianópolis onde atua como consultor de empresas e palestrante, assessorando empresas da região sul.. Site: http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini