Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional – Fonte IBGE – Base: Março de 2009
Ricardo Bergamini*
Em março, produção industrial avança em oito das 14 regiões
Em março, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostraram crescimento frente a fevereiro em oito das 14 regiões pesquisadas, com destaque para Rio de Janeiro (5,4%), Pernambuco (5,1%) e Minas Gerais (3,4%). Pará e Ceará (ambos com 1,5%) e São Paulo (1,0%) completam o conjunto de locais com taxas acima da média nacional (0,7%). Santa Catarina (0,3%), Nordeste (0,1%), Amazonas e Bahia (ambos com 0,0%) praticamente repetiram o patamar do mês anterior. Mostraram recuo na produção Espírito Santo (-4,2%), Paraná (-2,3%), Goiás (-1,1%) e Rio Grande do Sul (-0,9%).
Na comparação março 09/março 08, houve queda da produção em 13 das 14 regiões. Paraná, com expansão de 4,1%, foi o único local que apontou taxa positiva, impulsionada pelo desempenho do setor de edição e impressão. Todos os locais mostraram recuo no primeiro trimestre de 2009 frente ao mesmo período de 2008. Tiveram perdas mais acentuadas que a média nacional (-14,7%) o Espírito Santo (-31,6%), Minas Gerais (-24,4%), Amazonas (-19,4), Rio Grande do Sul (-16,9%) e São Paulo (-15,1%).
Ocorreu desaceleração do ritmo produtivo na passagem do quarto trimestre de 2008 para o primeiro trimestre de 2009 em todos os 14 locais pesquisados, com perdas mais acentuadas no Amazonas (de -4,6% para -19,4%), Espírito Santo (de -18,6% para -31,6%), Minas Gerais (de -12,9% para -24,4%), São Paulo (de -4,4% para -15,1%) e Rio Grande do Sul (de -7,8% para -16,9%).
Já a evolução do primeiro trimestre de 2009 frente ao quarto trimestre de 2008 – série com ajuste sazonal – apontou recuo em todos os locais investigados, com exceção do Paraná (1,5%), pelo segundo período consecutivo. Nestes dois trimestres, reduziram o ritmo de queda Espírito Santo (de -21,1% para -13,4%), Paraná (de -4,4% para 1,5%), Minas Gerais (de -16,5% para -10,9%) e Bahia (de-8,5% para -3,5%), com ampliação de perdas no Rio de Janeiro (de -4,4% para -7,3%), Amazonas (de -7,3% para -9,7%) e São Paulo (de -8,1% para -8,9%).
Ainda na série ajustada, a aceleração contínua no ritmo produtivo do setor industrial nos três primeiros meses de 2009 apontou ganho de 4,8% ente março e dezembro para o total do Brasil. Em termos regionais, dez dos quatorze locais pesquisados acompanharam esse movimento.
AMAZONAS
Em março, a produção industrial do Amazonas ficou estável (0,0%) frente ao mês anterior, sem influências sazonais, acumulando recuo de 8,4% desde o início do ano. A média móvel trimestral caiu 2,9% entre março e fevereiro, acumulando perda de 16,3%.
Na comparação com março de 2008, a retração ficou em 14,7%, quinta taxa negativa consecutiva. Houve decréscimo em oito dos 11 setores pesquisados, com destaque para material eletrônico e equipamentos de comunicações (-33,3%), outros equipamentos de transporte (-34,1%) e produtos de metal (-15,2%). Sobressaíram as quedas de fabricação de telefones celulares e televisores; motocicletas e suas peças e acessórios; e aparelhos e lâminas de barbear. O principal impacto positivo ocorreu em alimentos e bebidas (18,0%).
O indicador acumulado nos últimos 12 meses atingiu -3,6% em março, menor taxa desde abril de 2007 (-3,7%). Nos indicadores trimestrais, a produção no primeiro trimestre de 2009 caiu 19,4% frente a igual período de 2008 e 9,7% na comparação com o trimestre imediatamente anterior – série ajustada sazonalmente.
PARÁ
Em março, a indústria do Pará cresceu 1,5% frente a fevereiro na série livre da influência sazonais, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando neste período um ganho de 3,9%. A média móvel trimestral cresceu 1,3% entre fevereiro e março, após quatro resultados negativos.
Na comparação com março de 2008, recuo de 2,3%, quarta taxa negativa. Das seis atividades pesquisadas, quatro tiveram desempenho negativo. Os principais impactos vieram da indústria extrativa (-10,7%), madeira (-27,3%) e minerais não-metálicos (-24,0%), com destaque para os decréscimos em minérios de ferro; madeira compensada; e caulim beneficiado. A principal contribuição positiva veio da metalurgia básica (16,2%).
O indicador acumulado nos últimos 12 meses caiu 2,0% em março. O primeiro trimestre de 2009 apresentou queda de 6,6% frente ao mesmo período de 2008 e -3,5% frente ao trimestre imediatamente anterior – série com ajuste sazonal.
NORDESTE
A atividade industrial do Nordeste cresceu 0,1% em março na comparação com fevereiro, na série livre dos efeitos sazonais, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando um ganho de 5,4%. A média móvel trimestral avançou 1,8% entre março e fevereiro, interrompendo quatro meses de queda, período no qual acumulou perda de 8,9%.
Na comparação com março de 2008, houve recuo de 4,9%, com queda em oito dos 11 segmentos pesquisados. O principal impacto veio de produtos químicos (-12,0%), seguido por metalurgia básica (-22,9%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-40,8%), com destaque para as reduções na fabricação de policloreto de vinila e borracha de estireno-butadieno; barra, perfil e vergalhões de cobre e vergalhões de aço ao carbono; e eletrodos, escovas e artigos de carvão; e pilha ou bateria elétrica. O setor de alimentos (5,8%) exerceu a principal contribuição positiva.
O indicador acumulado nos últimos 12 meses recuou 2,4%, e mantém trajetória descendente desde setembro. No primeiro trimestre de 2009 os resultados foram negativos tanto frente ao mesmo período do ano anterior (-9,4%), quanto em relação ao último trimestre de 2008 (-2,1%) – série ajustada sazonalmente.
CEARÁ
Em março de 2009, a produção industrial do Ceará avançou 1,5% frente ao mês imediatamente anterior, série com ajuste sazonal, segunda taxa positiva consecutiva, acumulando um ganho de 2,4% entre janeiro e março. A média móvel trimestral apresentou acréscimo de 0,8%, após quatro meses de taxas negativas consecutivas, período em que acumulou uma perda de 7,2%.
No confronto com março de 2008, queda de 7,0%. Dos 10 segmentos pesquisados, sete apontaram redução, com destaque para alimentos e bebidas (-12,9%), devido ao recuo na fabricação de castanha de caju torrada, e produtos químicos (-18,8%), metalurgia básica (-55,5%) e têxtil (-4,9%), por conta, respectivamente, dos decréscimos nos itens vacinas veterinárias; vergalhões e barras de aços ao carbono; e tecidos de malha e de algodão. A maior pressão positiva veio de refino de petróleo e produção de álcool (40,8%).
No fechamento do primeiro trimestre de 2009, os resultados também foram negativos tanto frente a igual período do ano anterior (-7,5%) como em relação ao último trimestre de 2008 (-3,0%) – série com ajuste sazonal. O indicador acumulado nos últimos 12 meses ficou -0,4%.
PERNAMBUCO
Em março de 2009, a produção industrial de Pernambuco avançou 5,1% em relação a fevereiro, na série com ajuste sazonal, após assinalar queda de 5,3% no mês anterior. A média móvel trimestral registrou aumento de 1,7%, interrompendo a queda de 7,9% acumulada nos últimos quatro meses.
No confronto com março do ano passado o recuo ficou em 8,2%, com taxas negativas em nove das 11 atividades pesquisadas. A principal pressão negativa veio de produtos químicos (-24,1%), com queda acentuada da fabricação de borracha de estireno-butadieno e oxigênio, acompanhada de metalurgia básica (-18,6%), e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-25,3%). Já alimentos e bebidas (9,9%) foi a principal contribuição positiva.
A produção no primeiro trimestre recuou 11,0% na comparação com o mesmo período de 2008 e de 1,6% frente ao trimestre imediatamente anterior (série com ajuste sazonal). O indicador acumulado nos últimos 12 meses registrou perda de ritmo na passagem de fevereiro (-0,8%) para março (-2,2%).
BAHIA
Em março, a produção industrial da Bahia ficou estável (0,0%) em relação a fevereiro, na série com ajuste sazonal, após crescer 13,8% em fevereiro. A média móvel trimestral ficou positiva (4,3%), após seqüência de cinco resultados negativos, quando acumulou perda de 15,3%.
No confronto com março de 2008, recuo de 2,4%. Houve taxas negativas em quatro dos nove setores pesquisados. Os principais impactos negativos vieram de metalurgia básica (-37,2%), produtos químicos (-3,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (-1,7%), principalmente com a menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre; polietileno de baixa densidade; e óleo diesel. A maior contribuição positiva veio de alimentos e bebidas (14,0%).
Na análise trimestral, o primeiro trimestre do ano ficou negativo (-10,0%) no confronto com o mesmo trimestre do ano anterior e na comparação com o quarto trimestre de 2008 (-3,5%) – série com ajuste sazonal. O indicador acumulado nos últimos 12 meses, em trajetória descendente desde setembro de 2008 (5,1%), recuou 1,1% em março.
MINAS GERAIS
A produção da indústria de Minas Gerais cresceu 3,4% entre fevereiro e março, na série com ajuste sazonal, terceira taxa positiva consecutiva, quando acumulou ganho de 11,5%. A média móvel trimestral avançou 3,7%, acumulando recuo de 28,4% em seis meses.
Em relação a março de 2008, a taxa negativa de 18,0% atingiu nove dos 13 setores investigados. Destaques negativos para metalurgia básica (-36,1%), por conta da queda na fabricação de ferronióbio e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço; e da indústria extrativa (-40,8%), devido a menor extração de minérios de ferro. Também merecem destaque as pressões negativas vindas de veículos automotores (-11,8%), máquinas e equipamentos (-29,6%) e produtos de metal (-32,0%). Já alimentos, com crescimento de 10,4% destacou-se com a pressão positiva mais relevante.
No primeiro trimestre do ano houve retração tanto em relação ao mesmo período do ano passado (-24,4%) como no confronto com o trimestre imediatamente anterior (-10,9%) – série com ajuste sazonal. O indicador acumulado nos últimos 12 meses recuou 6,0%.
ESPÍRITO SANTO
Em março, a produção industrial do Espírito Santo recuou 4,2% na comparação com o mês anterior, série com ajuste sazonal, após mostrar crescimento de 8,2% em fevereiro. A média móvel trimestral caiu 0,6%, oitava taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 32,5% desde agosto.
Na comparação com março de 2008, queda de 32,0%. Dos cinco ramos investigados, quatro assinalaram decréscimo, com destaque para metalurgia básica (-48,1%), indústrias extrativas (-40,9%) e celulose e papel (-29,8%). Foram determinantes os recuos em lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço ao carbono; minérios de ferro; e celulose. O único resultado positivo veio de alimentos e bebidas (3,0%).
O primeiro trimestre do ano recuou tanto frente a igual trimestre do ano anterior (-31,6%) como em relação ao trimestre imediatamente anterior (-13,4%) – série ajustada sazonalmente. Já o acumulado nos últimos 12 meses registrou -5,9%.
RIO DE JANEIRO
Em março, a produção industrial do Rio de Janeiro avançou 5,4% frente a fevereiro, série com ajuste sazonal, interrompendo cinco meses consecutivos de queda, período em que acumulou uma perda de 14,6%. A média móvel trimestral avançou 0,7% entre os trimestres encerrados em fevereiro e março, após assinalar trajetória descendente desde setembro.
No confronto com março de 2008, redução de 7,9%, influenciada sobretudo por indústria farmacêutica (-53,6%), metalurgia básica (-24,6%), veículos automotores (-24,3%), outros produtos químicos (-15,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,8%). Nestes ramos, sobressaíram as quedas nos itens medicamentos, bobinas e barras de aço ao carbono; caminhões e automóveis; herbicidas; e óleo diesel. Entre as três atividades da indústria de transformação que assinalaram taxas positivas, a pressão mais importante veio de bebidas (18,8%). Já o setor extrativo cresceu 17,9%, mantendo seqüência de 12 taxas positivas e exercendo o principal impacto sobre a média global.
Os resultados do primeiro trimestre de 2009 também foram negativos tanto frente ao mesmo período do ano anterior (-11,4%) como em relação ao último trimestre de 2008 (-7,3%) – série com ajuste sazonal. Já o indicador acumulado nos últimos 12 meses caiu 2,3%.
SÃO PAULO
Em março, a produção industrial de São Paulo aumentou 1,0% frente ao mês anterior na série com ajuste sazonal, terceiro resultado positivo consecutivo, acumulando neste período um ganho de 4,3%. A média móvel trimestral, em trajetória descendente desde setembro de 2008, quando acumulou recuo de 17,7%, ficou positivo entre março e fevereiro (1,4%).
Na comparação com março de 2008, queda de 10,5%. Os resultados negativos atingiram 15 das 20 atividades pesquisadas, com destaque para material eletrônico e equipamentos de comunicações (-59,8%), máquinas e equipamentos (-31,8%) e veículos automotores (-15,9%). Nestas atividades, sobressaíram os decréscimos em equipamentos para telefonia celular; carregadoras-transportadoras; peças para motores, caminhões. O principal impacto positivo veio de farmacêutica (40,0%).
Na análise por trimestres, a indústria paulista registrou queda de -15,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2008 e de 8,9% frente ao trimestre imediatamente anterior (série com ajuste sazonal). Já o indicador acumulado nos últimos 12 meses atingiu –0,5% em março, primeira taxa negativa desde fevereiro de 2004 (-0,3%).
PARANÁ
Em março, a produção industrial do Paraná caiu 2,3% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal, após duas taxas positivas consecutivas, quando acumulou um ganho de 14,2%. A média móvel trimestral aumentou 3,6% entre março e fevereiro, após variar 0,3% no mês anterior.
Na comparação com março de 2008, crescimento de 4,1%. Das 14 atividades pesquisadas, sete tiveram desempenho positivo. Edição e impressão (155,9%) exerceram a contribuição mais importante sobre a formação da taxa geral, pelo aumento de encomendas de livros brochuras ou impressos didáticos, acompanhado por outros produtos químicos (49,6%) e alimentos (6,6%). Já as pressões negativas mais significativas vieram de veículos automotores (-26,7%).
A produção trimestral mostrou decréscimo de 0,9% frente a igual trimestre do ano anterior e aumento de 1,5% na comparação com o trimestre imediatamente anterior (série ajustada sazonalmente). O índice acumulado nos últimos 12 meses atingiu 5,9%.
SANTA CATARINA
Em março, a produção industrial de Santa Catarina cresceu 0,3% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, após recuar 4,4% em fevereiro. A média móvel trimestral ficou praticamente estável (-0,1%) entre os trimestres encerrados em fevereiro e março, reduzindo a intensidade das taxas negativas observadas nos últimos cinco meses.
No confronto com março de 2008, queda de 10,5%, explicada pelo recuo em nove dos 11 ramos investigados, com destaque para as pressões negativas vindas de máquinas e equipamentos (-23,6%) e de veículos automotores (-37,6%). Nestes ramos sobressaíram os itens refrigeradores e congeladores, e compressores utilizados para refrigeração; e carrocerias para caminhões e ônibus. O maior impacto positivo veio de alimentos (4,5%).
No fechamento do primeiro trimestre de 2009, resultados negativos tanto frente a igual período do ano anterior (-14,2%) como em relação ao último trimestre de 2008 (-5,5%) – série com ajuste sazonal. O indicador acumulado nos últimos 12 meses recuou 4,6%.
RIO GRANDE DO SUL
Em março, a produção industrial do Rio Grande do Sul recuou 0,9% em relação ao mês imediatamente anterior na série com ajuste sazonal, após dois meses de taxas positivas, período em que acumulou ganho de 4,7%. A média móvel trimestral, que vinha em trajetória descendente desde outubro, aumentou 1,2% entre março e fevereiro.
No confronto com março de 2008, a queda foi de 10,1%, com recuo em oito dos 14 ramos pesquisados. Os impactos negativos mais relevantes vieram de máquinas e equipamentos (-33,8%), calçados e artigos de couro (-25,0%) e veículos automotores (-20,8%). Nestes ramos sobressaíram os decréscimos de aparelhos de ar condicionado, ferramentas hidráulicas de motor não-elétrico; calçados de couro; eixos, semi-eixos e outras peças para transmissão. A maior influência positiva veio de refino de petróleo e produção de álcool (14,8%).
Nos índices trimestrais, os resultados foram negativos tanto no confronto com igual trimestre do ano anterior (-16,9%) como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (-6,7%) – série ajustada sazonalmente. O acumulado nos últimos 12 meses ficou em -3,3%.
GOIÁS
Em março, a produção industrial de Goiás recuou 1,1% em relação a fevereiro, na série com ajuste sazonal, terceira taxa negativa consecutiva, acumulando uma perda 3,1% no período. A média móvel trimestral mantém seqüência de oito resultados negativos, ao registrar decréscimo de 1,0% entre fevereiro e março.
Na comparação com março de 2008, queda de 4,9%. A redução atingiu quatro das cinco atividades pesquisas, destacando-se produtos químicos (-33,2%) e alimentos e bebidas (-2,0%), onde sobressaíram os recuos de medicamentos; leite em pó e carnes frescas de bovinos, respectivamente. O único impacto positivo veio da indústria extrativa (4,5%).
No fechamento do primeiro trimestre de 2009, os resultados foram negativos tanto frente a igual período do ano anterior (-7,5%), quanto em relação ao último trimestre de 2008 (-3,3%) – série com ajuste sazonal. O acumulado nos últimos 12 meses recuou 4,3%.
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* Economista, formado em 1974 pela Faculdade Candido Mendes no Rio de Janeiro, com cursos de extensão em Engenharia Econômica pela UFRJ, no período de 1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/RJ, no período de1988/1989. Membro da área internacional do Lloyds Bank (Rio de Janeiro e Citibank (Nova York e Rio de Janeiro). Exerceu diversos cargos executivos, na área financeira em empresas como Cosigua – Nuclebrás – Multifrabril – IESA Desde de 1996 reside em Florianópolis onde atua como consultor de empresas e palestrante, assessorando empresas da região sul.. Site: http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini