O Rio Grande do Sul, que já alcançou os mais elevados patamares, apresenta hoje índices educacionais assustadores, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Entretanto, são visíveis os sintomas de um consenso em nosso dia a dia de que a sociedade precisa se empenhar e se comprometer mais com a educação e com um ensino de qualidade, essenciais para fazer o Estado e o Brasil avançarem.
Melhorar o quanto antes o sistema educacional é condição indispensável e, ainda assim, os resultados levarão anos e anos para aparecer. Vejo com particular atenção a preocupação dos prefeitos, em especial os do PDT, que seguem o ideário de Leonel Brizola, e acompanho os diversos movimentos visando a implantação da educação integral. Neste particular, há avanços expressivos com a aprovação, por este Parlamento, da emenda constitucional determinando que o Estado implante de forma progressiva a Escola de Tempo Integral. Registro também o trabalho da Comissão Especial para tratar da Escola de Tempo Integral no Rio Grande do Sul, presidida pela deputada Juliana Brizola.
A educação integral será o principal instrumento a contribuir para melhorar a sociedade, a qualidade de vida e a produtividade no trabalho. O jovem – e porque não o adulto? – necessita urgentemente ser preparado para suas atividades profissionais e para o domínio e o desenvolvimento de habilidades necessárias para profissões tradicionais e, ao mesmo tempo, para conviver com um cotidiano inovador, no qual não só vai executar o trabalho, como será cobrado continuamente a pensar, a planejar e a reformular o exercício de sua atividade.
*Deputado estadual
Fonte: AL/RS