Se há coisa que os brasileiros desconhecem totalmente, esta é seu próprio País. Massificados pela propaganda oficial esquerdista, vêem o Brasil como
ele se fosse um país-maravilha, quando os poucos bem informados sabem que é uma grande calamidade.
Poucos são os brasileiros que, mesmo tendo curso superior, têm o hábito de ler jornais e, mesmo assim, só recebem informações da grande mídia em que,
quando não publica matéria paga pelo governo, veicula artigos escritos por bajuladores do poder.
As boas informações veiculadas raramente trazem artigos de caráter comparativo, comparando dados sobre o Brasil com dados sobre outros países.
E essa é uma das razões pelas quais, na falta de comparações, todas as avaliações ficam bastante comprometidas.
Para todos os efeitos, o Brasil tornou-se um país fechado e isolado do mundo, onde somente uma minoria que tem acesso à mídia estrangeira é capaz de se
dar conta da nossa deplorável condição.
Estamos muito mal em educação, saúde, segurança pública, saneamento básico, distribuição de renda per capita, infraestrutura (rodovias, portos,
aeroportos), etc., isto para não mencionar coisas tais como ética e qualidade da representação política.
O governo se ufana que o Brasil é o 8.o PIB do mundo – e este dado não está incorreto – mas não se envergonha de que em quase todos os itens
de avaliação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o Brasil está abaixo do 30.o colocado no ranking.
Em alguns desses itens, como a educação por exemplo, estamos piores do que países pobres da América do Sul. No índice de liberdade fornecido pela
Heritage Foundation, estamos abaixo do 50.o colocado e agora acabamos de ser informados de um dado ainda pior.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, na avaliação da igualdade entre os gêneros o Brasil ocupa o 82.o lugar no mundo, só conseguindo não
ser pior, entre países da América do Sul, do que o Suriname, a ex-Guiana Holandesa. Que vergonha!
Foram avaliados 135 países. Apesar de ocupar essa posição vergonhosa, o Brasil subiu 3 pontos em relação a 2010, ano em que se verificou o lugar mais
baixo ocupado pelo País desde que essa pesquisa começou a ser feita em 2006.
A pesquisa atribuiu em parte esse pequena melhora à eleição de Dilma Rousseff e em parte a uma oscilação positiva da renda das mulheres em relação à
dos homens.
Quanto ao segundo item, não resta dúvida de que foi um pequeno avanço, mas quanto ao primeiro revela grande desconhecimento da conjuntura política
brasileira.
Dilma foi eleita, assim como teria sido qualquer candidata ou candidato, desde que fortemente apoiado(a) por Lula e alavancado(a) pela poderosa máquina
do governo. O fato de se tratar de uma mulher é puramente acidental!
Como vaticinou Elio Gaspai no período eleitoral: “Lula é capaz de eleger até um poste”. E como sabemos, elegeu de fato. E sabemos que poste é
assexuado…
No tocante à participação das mulheres no mercado de trabalho foi verificado que ela é da ordem de 65%, bem abaixo da dos homens (85%), mas a presença
feminina entre os legisladores, autoridades públicas do primeiro escalão e posições de gerência cai para 36%.
Na participação na vida pública, principalmente ocupando cargos políticos, é o item em que o Brasil mostrou seu pior desempenho: ocupa o 114. o lugar no ranking entre os 135 países avaliados.
Com a agravante de que apenas 21 países apresentaram desempenhos piores, sendo a maioria dos mesmos países islâmicos em que vige a Shariah (legislação baseada no Corão) em que se sabe que as mulheres experimentam as maiores restrições na vida social.
Não podem ser candidatas a cargos eletivos nem sequer dirigir automóveis!
Apesar de ter melhorado o item da participação das mulheres no mercado de trabalho, elas recebem vencimentos dois terços abaixo do dos homens, ainda
que ocupando as mesmas funções que eles.
No Congresso Nacional, a participação da mulher é de apenas 9%.
[E acrescentamos nós: apesar de já existir uma lei federal que – semelhantemente ao execrável sistema de cotas em algumas universidades públicas –
obriga aos partidos políticos a manterem uma “reserva de mercado política” de 20% ou 30% para candidatos a candidatos do sexo feminino].
Como algumas outras, parece que tal lei não saiu do papel, mas, neste caso, felizmente. Que faria um partido, se não aparecesse um número de candidatas
a candidatas com mínimas condições de disputar uma eleição e o partido não conseguisse preencher a cota? Sairia pelas ruas pegando mulheres a laço?].
Diz a pesquisa que a representatividade política feminina é um dos maiores problemas da América do Sul e do Caribe. Neste item, esta região só consegue
se sair pior do que o Oriente Médio.
[Observamos nós: com a possível exceção de Israel: um país democrático em que as mulheres gozam dos mesmos direitos e das mesmas oportunidades que os
homens, diferentemente dos países muçulmanos que o cercam].
Resta ao Brasil apenas um consolo: a condição social das mulheres é melhor do que a do Suriname, a ex-colonia Guiana Holandesa, que ocupou o 104. o lugar no ranking dos países sul-americanos.
Países muito mais pobres e carentes do potencial de crescimento do Brasil encontram-se em posições melhores: Colômbia (80.o lugar), Peru
(73.o), Paraguai (67.o) e o que é de pasmar: a Venezuela, ainda que sob a ditadura obscurantista de Hugo Chávez, ocupa o 63. o lugar!
E a Argentina, ainda que sob o governo autoritário de Cristina Kirchner -perseguidora implacável da liberdade de expressão e sob a suspeita de maquiar
dados macroeconônicos – está no primeiro lugar no ranking (28%), seguida pela Guiana Inglesa (38.o), pelo Equador (45.o) e
pelo Chile (46.o).
No topo da lista, como não é de surpreender, estão a Islândia e países escandinavos: Noruega, Finlândia e Suécia.
Dizemos isso, porque esses são justamente países com excelente IDH, particularmente com alto nível educacional. A Finlândia, por exemplo, juntamente
com a Coréia do Sul e o Japão, têm ocupado os primeiros lugares no ranking das pesquisas sobre educação.
Ao passo que países como o Brasil e o Suriname não só são os piores da América do Sul, em questão de igualdade entre os gêneros, como também estão na
rabada em matéria de educação.
Há uma correlação exigindo pesquisas mais aprofundadas: a correlação entre igualdade de gêneros, qualidade da educação e grau de corrupção.
De acordo com uma pesquisa de 2004, piorou a percepção da corrupção no Brasil nos primeiros anos do governo Lula, segundo relatório da Transparência
Internacional.
A nota do Brasil caiu de 3,9 para 3,7, em uma escala de 0 a 10. No entanto, os recentes escândalos, incluindo o mensalão, influenciaram muito pouco,
pois o levantamento começou a ser fechado em junho, quando a crise estava apenas começando.
O Brasil caiu da 59ª para 62ª posição, ficando atrás de países como Belize, Colômbia, Tailândia, Trinidad e Tobago e Cuba. Dentre os países menos
corruptos do mundo estão, por ordem, Islândia (9,7), Finlândia (9,6), Nova Zelândia (9,6), Dinamarca (9,5), Cingapura (9,4) e Suécia (9,2).
Embora desconheçamos pesquisas mais recentes sobre esse último item, temos boas razões para acreditar que a corrupção cresceu muito nestes últimos
anos de governos do PT.
No governo Dilma, só está faltando cair o 7.o ministro. É a herança maldita de Lula.
Arriscamos a hipótese de que a posição do Brasil deve ocupar um lugar bastante próximo daquele ocupado em relação à igualdade entre os gêneros e em
relação à educação.
É preciso acrescentar que essa importante pesquisa patrocinada pelo Fórum Econômico Mundial foi coordenada pelos economistas Ricardo Hausmann
(Harvard), Laura Tyson (Universidade da Califórnia em Berkeley), a especialista em questões de gênero Yasmina Belhouche e por sua diretora no Fórum
Saadia Zahidi.
Pensamos que os resultados obtidos confirmam o que dissemos no início deste artigo sobre a desinformação generalizada do povo brasileiro. E é preciso
acrescentar que não nos referimos somente ao “povão”: incluímos também os portadores de diploma universitário.
Mas o que nos deixa mais perplexos é o horripilante contraste entre o lugar ocupado pelo PIB – o 8.o do mundo e o 1.o da América
do Sul – e os lugares ocupados pela igualdade entre os gêneros, educação, saúde, saneamento básico, etc, entre outros itens que, juntamente com a
segurança pública, transportes, facilidade de locomoção, grau de corrupção, etc. fazem parte da avaliação do IDH de um país.
A ex-Governadora do Estado do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, assaz preocupada com o grande número espancamentos de mulheres por seus maridos,
namorados e/ou amantes e também com frequentes assédios sexuais sofridos pelas mulheres nos trens do Metrô, decidiu criar um vagão especial somente
para mulheres.
É o verdadeiro Clube da Luluzinha onde menino não entra nem a pau.
Acabaram as mãos bobas e as encostadinhas de elementos libidinosos, mas se intensificaram os assédios praticados por lésbicas, fazendo com que os
carros das mulheres rodem quase vazios…
Como sói ocorrer neste País, parece que o remédio foi pior do que a doença…