Ministério Público Federal (MPF), Conselho Regional de Enfermagem (Coren/RS), Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre se reuniram na tarde desta quinta-feira na Procuradoria da República no Rio Grande do Sul para tratar da questão da superlotação na emergência do Hospital Conceição ? que resultou em uma interdição ética da mesma por parte do Coren.
O próprio secretário municipal de saúde de Porto Alegre, Marcelo Bosio, se fez presente, assim como o presidente do Coren/RS Ricardo Rivero e o diretor técnico do GHC, Neio Pereira.
Após a apresentação de propostas pelo Secretário Municipal de Saúde de Porto Alegre e pela direção do Grupo Hospitalar Conceição, assumindo compromissos de realizar ações de apoio imediato à Emergência do Conceição e ações de impacto para apoio aos serviços de Emergência de Porto Alegre, foi definida a suspensão da interdição ética pelo COREN até avaliação da efetivação dos compromissos assumidos, que ocorrerá em nova reunião no dia 28 de junho no Ministério Público Federal.
Dentre os compromissos assumidos, está a disponibilização imediata de leitos de retaguarda, em outros hospitais, para a Emergência do Conceição, implantação da Unidade de Pronto Atendimento Zona Norte e o aumento do número de funcionários da Emergência do Hospital Conceição.
Além disso, será avaliada na próxima reunião, para a qual serão convidados também o Ministério Público Estadual, o Secretário de Saúde do Estado e os Secretários de Saúde dos Municípios de Viamão, Alvorada, Cachoeirinha e Gravataí, a situação dos postos de saúde desses municípios.
Conforme salientaram as procuradoras da República Ana Paula Carvalho de Medeiros e Suzete Bragagnolo, que mediaram a reunião, ?a implementação das medidas propostas deve melhorar a situação da Emergência do Hospital Conceição, mas a solução definitiva do problema depende do adequado funcionamento dos postos de saúde e das unidades de pronto atendimento do SUS na capital e municípios vizinhos.?
Fonte: MPF/RS