A decisão do Ministério da Educação de implantar o curso de Medicina da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS) em Passo Fundo/RS não encerrou o assunto para os catarinenses, que também estavam na disputa. ?Agora, temos que somar forças para em breve ter uma audiência com o governo federal e tentar pelo menos uma parte das vagas para Chapecó?, disse o deputado Volnei Morastoni (PT), na tribuna da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (21).
O deputado chamou atenção para a disparidade na oportunidade de acesso aos cursos públicos entre os estados da região Sul. Santa Catarina tem o menor número de vagas em instituições públicas para formação acadêmica nesta área. De acordo com Morastoni, são apenas 100 vagas por ano ofertadas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O Rio Grande do Sul conta com seis cursos em instituições públicas, disponibilizando anualmente cerca de 600 vagas, o dobro do Paraná, que tem 300.
Na avaliação do parlamentar, a implantação do curso de medicina em Chapecó também trará para a região outras vantagens, com destaque para a maior oferta de profissionais. Hoje, citou Morastoni, há um evidente desequilíbrio na distribuição dos serviços de saúde e de médicos no Estado, com cerca de 70% concentrados em Florianópolis e Litoral Norte, principalmente os especialistas de alta complexidade.
?Um curso de medicina propicia que a universidade tenha hospitais e favorece que os estudantes criem vínculos locais, além de se tornar ponto de pesquisa e extensão, com possibilidades de se tornar uma referência não apenas para a graduação, mas para residência médica e cursos de pós-graduação na área de saúde, atraindo cada vez mais profissionais?, enfatizou.
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Fonte: AL/SC
