A suinocultura catarinense vive uma das piores crises levando alguns municípios a decretar situação de emergência. O deputado Neodi Saretta (PT), durante pronunciamento em plenário, relatou que houve crises cíclicas, porém agora tornou-se permanente.
Conforme dados levantados pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), e apresentados pelo deputado, em 1970, havia no estado catarinense 60 mil suinocultores. O número, hoje, baixou para 11 mil, sendo que destes, sete mil criadores são do sistema integrado e os outros quatro mil são independes. A produção de carne anual é de 800 mil toneladas com a destinação de 150 mil toneladas são exportadas, 450 mil enviadas para outros estados e 200 mil toneladas são consumidas em Santa Catarina.
?Os pequenos produtores, principalmente os independentes, é que sofrem mais com esta crise. O alto preço da matéria prima tem tornado a atividade quase que inviável. Precisamos buscar ações para auxiliar estes agricultores e isso vai inclusive da aquisição de carne suína ao barateamento dos insumos, como é o caso do milho?.
Conforme dados da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o custo de produção de um suíno está é maior do que o preço da venda. Para cada quilo de suíno vivo, o produtor investe cerca de R$ 2,50, mas só recebe R$ 1,30.
Saretta também citou que vários municípios como Concórdia, Lindóia do Sul, Orleans, Salto Veloso, São Ludgero, Arroio Trinta, Grão Pará, Xavantina, Seara e Braço do Norte, decretaram situação de emergência por causa da crise que é considerada a pior dos últimos 10 anos.
Susana Rigo
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Fonte: AL/SC
