
O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Brito, que presidiu a sessão do CNJ, manifestou “profunda estranheza” com o desinteresse dos bancos oficiais e chegou a aventar a possibilidade de apuração para verificar se os editais não estariam sendo feitos para inviabilizar a licitação.
O conselheiro Silvio Luís Ferreira da Rocha, relator da Consulta (0005602-16.2011.2.00.0000), havia proposto a liberação para o tribunal contratar banco privado para administrar os depósitos judiciais no Mato Grosso, já que as instituições oficiais não se interessaram. Mas concordou com a proposta, aprovada por unanimidade, de ouvir os bancos oficiais e, se necessário, o Tribunal de Justiça.
Na semana passada, representantes do Banco do Brasil, da Caixa e da Federação Brasileira de Associações de Bancos (Febraban) reuniram-se no CNJ para tratar do assunto. Na ocasião, a Caixa informou que o Tribunal do Mato Grosso impôs a exigência de que a instituição financeira vencedora passasse a utilizar, em seis meses, o mesmo sistema de informática do Tribunal. Para a Caixa, o prazo era muito curto. Agora, ela será chamada a se manifestar oficialmente.
Gilson Luiz Euzébio
Agência CNJ de Notícias
Fonte: CNJ
