Em entrevista à imprensa, pouco antes da audiência, a ministra disse que o atraso no pagamento de precatórios é um problema que se repete em diversos estados brasileiros. “Não é uma questão peculiar de Rondônia. Os tribunais estão com grande dificuldade em administrar a lista de precatórios. Praticamente todos os estados estão com esse problema”, relatou.
Nessa primeira fase do trabalho, a equipe da Corregedoria deverá fazer um diagnóstico do funcionamento do setor, mapeando a quantidade de processos e verificando o cumprimento da ordem cronológica de pagamento. Também será feita a capacitação dos servidores que atuam no setor.
A reestruturação da área de precatórios dos tribunais é uma das prioridades da Corregedoria Nacional de Justiça. O trabalho tem como objetivo assegurar o fluxograma dos pagamentos, respeitando a ordem cronológica, conforme determina a Emenda Constitucional nº 62 e a Resolução n° 115 do CNJ. O trabalho já foi realizado nos estados do Rio Grande do Norte, Tocantins, Alagoas, Piauí, Pernambuco, Ceará e Mato Grosso. Atualmente está sendo feito nos estados do Amazonas e em São Paulo.
Tatiane Freire
Agência CNJ de Notícias
Fonte: CNJ