Os deputados progressistas João Fischer e Pedro Westphalen defenderam, na reunião da Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, o debate sobre a adoção do piso nacional dos professores no RS. No encontro, realizada hoje (29) pela manhã, os integrantes da Comissão resolveram adiar a votação do requerimento de realização de Audiência Pública para tratar do piso e a consequente reserva de dotações orçamentárias para sua implementação financeira, proposta, semana passada, pelos líderes do PP.
Para o debate, os deputados convidaram o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os senadores Cristovam Buarque, Paulo Paim, Ana Amélia Lemos e Pedro Simon, deputados da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados, secretário estadual da Educação, José Clóvis de Azevedo, o secretário da estadual Fazenda, Odir Tonellier, representantes do CPERS/Sindicato e prefeitos.
João Fischer
O líder da bancada do progressista, deputado João Fischer, afirmou que a Assembleia deve ampliar a discussão do tema. “Se, para não pagar o piso nacional, o argumento do Governador Tarso Genro é a falta de recursos, o parlamento deve promover o debate para encontrar outras soluções para o problema e, posteriormente, para que seja possível a implementação sua orçamentária”, defendeu. Segundo Fischer, o debate agora é em torno das questões financeiras e de desenvolvimento econômico do povo gaúcho. “O Rio Grande do Sul precisa se desenvolver para fazer frente aos desafios do futuro e, necessariamente, isso passa pela educação”, sustentou.
Pedro Westphalen
Conforme o deputado Pedro Westphalen, a aplicação do piso nacional dos professores é Lei e terá que ser cumprida, de uma forma ou outra. “Encontrar a solução é papel do Governador, mas a Assembleia não pode se furtar a apresentar sugestões. Estas aparecem através do debate”, assegurou.
Fonte: AL/RS
