“A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul é um órgão que vem ao encontro da necessidade da população de baixa renda, daquele cidadão que não tem condições de contratar o seu advogado para poder ter a sua defesa”, afirmou Postal. O presidente do Legislativo destacou, contudo, que o ideal para o Estado seria possuir um número ainda maior de defensores. “Quinze novos agentes não é o número dos sonhos, mas já é um grande passo em defesa da cidadania”, disse.
Em seu pronunciamento, a defensora pública-geral, Jussara Acosta, ressaltou a importância do projeto aprovado nesta legislatura pela Assembleia Legislativa, quando foi criado o quadro de servidores da Defensoria Pública. “Somos a instituição mais jovem do sistema de justiça gratuita brasileira. Desde nossa criação, em 1994, temos conseguido dar passos largos em direção ao aprimoramento”, salientou, destacando as medidas de modernização do órgão através da tecnologia da informação. No entanto, assim como o chefe do Parlamento gaúcho, a defensora registrou que ainda há espaço para novos profissionais. De acordo com Jussara, 91 cargos ainda estão vagos na Defensoria: “A falta de gente é, sem dúvida, o nosso maior problema.”
Também participaram do evento o governador do Estado em exercício, Beto Grill, e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Cezar Miola.
Fonte: AL/RS
