TRF4

TRF4, 00145 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2002.04.01.049490-7/PR, Relator Juiz Marcelo De Nardi , Julgado em 10/26/2007

—————————————————————-

00145 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2002.04.01.049490-7/PR

RELATOR : Juiz MARCELO DE NARDI

APELANTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS

ADVOGADO : Milton Drumond Carvalho

APELADO : LEDIO SAVI MONDO

ADVOGADO : Antonio Celso de Oliveira Figueiredo e outros

EMENTA

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. ATIVIDADE ESPECIAL. CONVERSÃO. LEI Nº

9.711/98. DECRETO Nº 3.048/99. CONSECTÁRIOS

1.A Lei nº 9.711, de 20-11-1998, e o Regulamento Geral da Previdência Social aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06-05-1999,

resguardam o direito adquirido de os segurados terem convertido o tempo de serviço especial em comum, até 28-05-1998,

observada, para fins de enquadramento, a legislação vigente à época da prestação do serviço.

2.Até 28-04-1995 é admissível o reconhecimento da especialidade por categoria profissional ou por sujeição a agentes nocivos,

aceitando-se qualquer meio de prova (eto para ruído); a partir de 29-04-1995 não mais é possível o enquadramento por categoria

profissional, devendo existir comprovação da sujeição a agentes nocivos por qualquer meio de prova até 05-03-1997 e, a partir de

então e até 28-05-1998, por meio de formulário embasado em laudo técnico ou pericial.

3.Comprovado o ercício de atividade especial, devem os períodos respectivos ser convertidos pelo fator 1,40, o que assegura à

parte autora o direito à revisão da RMI de sua aposentadoria por tempo de serviço proporcional, a contar da DIB, em 10-06-1998.

4.Os honorários advocatícios devem ser fios em 10% sobre o valor da condenação, eluídas as parcelas vincendas,

observando-se a Súmula 76 desta Corte.

5.Os honorários periciais, tendo em vista omissão da sentença, devem ser suportados pela parte sucumbente, no caso, o INSS,

cabendo a ele ressarcir o valor despendido a esse título à Direção do Foro da Seção Judiciária do Paraná.

ACÓRDÃO

___________________

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região, por unanimidade, suprir, de ofício, omissão da sentença e dar parcial provimento ao apelo e à remessa oficial, nos termos do
relatório, votos e notas taquigráficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
Porto Alegre, 10 de outubro de 2007.

Como citar e referenciar este artigo:
JURISPRUDÊNCIAS,. TRF4, 00145 APELAÇÃO CÍVEL Nº 2002.04.01.049490-7/PR, Relator Juiz Marcelo De Nardi , Julgado em 10/26/2007. Florianópolis: Portal Jurídico Investidura, 2010. Disponível em: https://investidura.com.br/jurisprudencias/trf4/trf4-00145-apelacao-civel-no-2002-04-01-049490-7-pr-relator-juiz-marcelo-de-nardi-julgado-em-10-26-2007/ Acesso em: 03 dez. 2024
Sair da versão mobile