Gestão, Tecnologia e Qualidade para o Direito

Liberdade

Nesta quinta-feira, 20 de Setembro, comemoramos no RS a data da revolução farroupilha, uma data que marca todo o RS de uma maneira indelével. Para
tanto, escrevo sobre os três pilares da Bandeira do RS: Liberdade, Igualdade e Humanidade/Fraternidade.

Hoje temos a liberdade, trazendo a baila um escrito meu mais antigo para reflexão, discorrendo sobre o tema na visão corporativa:

Liberdade

Muitos querem liberdade de horário, liberdade de internet, liberdade de dias, folgas, etc. Outros querem liberdade para atender este ou aquele cliente,
fazer este ou aquele trabalho.

Isto não é liberdade. Isto é liberalidade.

Liberdade se adquire com conhecimento, para início de conversa. Depois de conhecimento, necessita muito de crítica, análise contextual, para que o
conhecimento adquirido possa se transformar em consciência, em visão/percepção e daí sim, dizer que com liberdade, penso, tenho atitudes e verdades
deste ou daquele jeito.

A grande maioria das pessoas pensa e age com as verdades alheias. Vêem um noticiário e acreditam nas verdades ali contidas. Lêem na internet ou nos
jornais e aceitam aquilo como verdadeiro. Cadê o senso crítico próprio? Ou seja, analisar com seus conhecimentos, suas verdades e pensar em como fazer?

É por isto que a maioria aceita quando a rotina do escritório está assim ou assado. Não pensa em como poderia ser diferente, em como podemos aprender
vendo os erros dos outros.

Você é livre no seu escritório? Pensa e critica os procedimentos (lógico, não as pessoas)?

A outra pergunta que não quer calar: O que é liberdade para você?

Apenas o direito de ir e vir? Liberalidades dentro do negócio?

Somente consigo acreditar na liberdade se esta estiver acompanhada do pensar crítico, do conhecimento e principalmente do poder mudar de opinião.

Como assim?

Como dizer que alguém é livre se esta pessoa sequer sabe o que está acontecendo ao redor dela? Como dizer que ela é livre se ela não é capaz de pensar
diferente, de encontrar soluções ao invés de críticas? E pior, tem aquelas que se dizem livres mas são presas a preconceitos, pensamentos antigos e sem
conexão com o mundo atual.

Precisamos criar elos conosco e depois de muito criticar, ler, conhecer, experimentar, tomar decisões que possam afetar o mundo externo. O mesmo vale nas
empresas: Primeiro conhecer o problema internamente, descobrir o porque o erro aconteceu e depois tentar encontrar uma solução, sempre para o problema e
não para pessoas, pois demitir simplesmente por demitir nada resolve.

Quer ser livre?

Pense, critique e tenha ideias fora da caixa.

Se você pensar como os outros pensam, somente chegará aonde eles chegaram (Thomas Edison).

Seja autêntico e verdadeiro com seus princípios, valores e verdades. Estes são pilares essenciais para a liberdade.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr

www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br

Como citar e referenciar este artigo:
ROCHA, Gustavo. Liberdade. Florianópolis: Portal Jurídico Investidura, 2012. Disponível em: https://investidura.com.br/colunas/gestao-tecnologia-e-qualidade-para-o-direito/liberdade-2/ Acesso em: 02 dez. 2025
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