Nada é eterno, exceto a morte, quer dizer, a mudança…
Nas palavras de Heráclito: “Nada é permanente, exceto a mudança.”
Como você pensa na mudança?
A maioria irá responder que aceita a mudança, que a mudança é maravilhosa, que hoje em dia quem não mudar está fora do mercado, etc.
Grandes verdades, mas pouco usáveis.
Toda mudança é um trauma, é algo que tratamos de uma forma difícil. Ninguém muda a todo instante – com exceção dos Bi-Polares – e acham isto normal.
A mudança no ambiente corporativo é igualmente traumática e principalmente pelo fato de nunca ser analisada com seriedade.
Do dia para noite o funcionário chega e sua mesa foi revirada, seu computador levado e/ou trocado, seu trabalho modificado e sem nenhum tipo de aviso prévio.
Qualquer pessoa, independente da função, cria rotinas, padrões e se molda a eles. Qualquer mudança será encarada como algo diferente, quiçá um problema.
O mesmo acontece no nível dos empresários, já que o mercado muda diariamente sem aviso prévio.
Contudo, ao analisarmos estes dois paradigmas, precisamos de um foco diferente.
Se você é diretor, líder ou empresário, tem que analisar que os seus subordinados precisam de rotinas, padrões e visão de continuidade. Isto dá segurança, tranquilidade e aumenta a produtividade.
Se você é diretor, líder ou empresário, tem que analisar que para si mesmo, o que muda é o mercado, as necessidades dos clientes, então, você tem que estar preparado. Diferente da visão do funcionário, se você se adaptar a uma rotina, o seu negócio está fadado ao insucesso.
Quando esta reflexão está incorporada ao dia a dia da organização, o líder se torna alguém preparado e os subordinados produtivos.
Não veja a mudança como um problema. Enfrente a mudança. Analise. Seja criativo. Veja a mudança como salutar ao negócio. Pense ao dar ordens e criar mudanças nas rotinas das pessoas subordinadas. Faça com planejamento e visão de que a mudança é positiva.
Se você mudar informando a mudança, demonstrando a sua viabilidade, você verá que todos sentem-se satisfeitos com a mudança e a empresa mantém a sua continuidade.
Faça da mudança a sua estratégia de crescimento e não de desordem.
* Gustavo Rocha, diretor da Consultoria GestaoAdvBr.
