Existe certo preconceito de que homem não aprecia muito visitar um museu; ainda não quando se trata de moda feminina. Ao contrário disso, os visitantes do sexo masculino ao Museu Da moda se dizem encantados pela qualidade da pesquisa exposta na evolução de quatro mil anos da indumentária feminina. A visita ao Museu acaba sendo um passeio de família, onde cada integrante busca o seu interesse naquilo que mais chama a atenção.
Prova disso é a comprovação de um estudo norueguês que apontou que os homens que gostam de visitar museus de arte ou assistir a um espetáculo têm mais chances de ser felizes com suas vidas e satisfeitos com sua saúde do que aqueles que não apreciam esse tipo de cultura receptiva. De acordo ainda com o estudo, apesar do maior interesse em atividades culturais estar associado a uma renda mais alta, as artes mostraram ter um efeito benéfico, independentemente de outros fatores que possam vir a influenciar a saúde e a felicidade, incluindo o status socioeconômico.
Segundo os autores da pesquisa, os resultados sugerem que o incentivo à participação cultural pode ser uma forma de incentivar o bem-estar e, consequentemente, a felicidade. Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que as atividades de lazer podem reduzir o estresse e melhorar a saúde mental.
E acaba caindo por terra o velho ditado que diz: “quem vive do passado é museu”. Quem admira a cultura tem, essencialmente, a oportunidade de se humanizar, permeando a mente com percepções que possam nos levar, por meio do passado, a um futuro próspero, onde a igualdade é cultuada da maneira mais bela. Aliás, o belo é sinônimo da arte. E o Museu da Moda é belo com suas riquezas de conteúdo. Convido todos os homens e mulheres a conferirem uma parte do Museu no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=jkEODKyLtmU
Milka Wolff