A ausência de emprego com regime do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por mais de 3 anos ininterruptos faz com que a conta do trabalhador ou diretor não empregado fique inativa. Ou seja, caso a sua conta do FGTS não seja movimentada por 3 anos, você poderá efetuar o saque. Contudo, essa não é uma tarefa simples, pois demanda uma lista de documentos organizada para vencer as burocracias da Caixa.
Primeiramente, você precisará ir até uma agência ou lotérica da Caixa Econômica Federal, durante ou após o mês do seu próximo aniversário, portando:
a) Documento que comprove o desligamento da empresa e a inexistência de vínculo ao regime do FGTS por três anos ininterruptos, no mínimo, preferencialmente a Carteira de Trabalho;
b) Carteira de Trabalho onde conste o último (no mínimo 3 anos ininterruptos) contrato de trabalho cujo regime era vinculado ao do FGTS;
c) Documento de identificação do titular da conta, preferencialmente com foto;
d) Cartão do Cidadão, ou o número de inscrição PIS/PASEP, ou, ainda, a Inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS (nos casos de empregado doméstico não cadastrado no PIS/PASEP);
e) CTPS e cópia das páginas constando a identificação do trabalhador, o vínculo empregatício do qual está sendo solicitado o saque e a página imediatamente após, que não deve estar preenchida ou deve conter contrato firmado com admissão após os 3 anos ininterruptos;
f) Caso você seja um diretor não empregado, documento que comprove a condição e comprovante de permanência, por ao menos 3 anos ininterruptos, fora do regime do FGTS.
Fazendo essa lista e seguindo-a, o saque do FGTS será o menor dos seus problemas.
