Custo de Financiamento para carregamento da
Dívida Interna da União – Ano de 2010
Mês |
Efetiva Ano % |
Efetiva Mês % |
IGPM Mês % |
Ganho Real Mês % |
Janeiro |
13,18 |
1,0371 |
0,6300 |
0,4071 |
Fevereiro |
12,86 |
1,0132 |
1,1800 |
(0,1668) |
Março |
11,25 |
0,8923 |
0,9400 |
(0,0477) |
Abril |
11,63 |
0,9210 |
0,7700 |
0,1510 |
Maio |
12,22 |
0,9654 |
1,1900 |
(0,2246) |
Junho |
10,26 |
0,8172 |
0,8500 |
(0,0328) |
Julho |
9,89 |
0,7890 |
0,1500 |
0,6390 |
Agosto |
10,64 |
0,8462 |
0,7700 |
0,0762 |
Média |
11,49 |
0,9105 |
0,8095 |
0,1010 |
Juro primário ou
básico: é a remuneração financeira de referência para um dia de financiamento
fixada pelo Banco Central. Em agosto de 2010 estava fixada em 10,75% ao ano.
Efeito Multiplicador
de Base: é um índice calculado pelo Banco Central para regular a liquidez do
mercado, via depósitos compulsórios, bem como dos empréstimos vinculados
(crédito rural, habitação, etc). Através deste índice podemos chegar a taxa
real de juros de mercado.
O custo médio de
carregamento da dívida interna da União até agosto de 2010 foi de 0,9105% ao
mês (11,49% ao ano), com ganho real para os investidores de 0,1010% ao mês
(1,22% ao ano), depois de excluída a inflação média/mês do IGPM de 0,8095% ao
mês (10,16% ao ano).
Sendo o multiplicador
de base médio até agosto de 2010 de 1,4375 ou seja: 69,57% dos recursos
disponíveis foram esterilizados pelo Banco Central, através dos depósitos
compulsórios, o juro mínimo de mercado médio até agosto de 2010 foi de 11,49%
ao ano x 3,2862 = 37,76% ao ano (2,7054%
ao mês), não considerando outros custos, tais como: impostos, taxas e lucros
dos bancos.
Até agosto de 2010 a
dívida total da União teve PMP (Prazo Médio de Pagamento) de 3,59 anos.
Considerando apenas a dívida interna da União em poder do mercado teve um PMP
de 3,44 anos.
Ricardo Bergamini
(48) 4105-0832
(48) 9976-6974
ricardobergamini@ricardobergamini.com.br
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www.ricardobergamini.com.br/blog
* Ricardo Bergamini,
Economista, formado em 1974 pela Faculdade Candido Mendes no Rio de Janeiro,
com cursos de extensão em Engenharia Econômica pela UFRJ, no período de
1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/RJ, no período de1988/1989.
Membro da área internacional do Lloyds Bank (Rio de Janeiro e Citibank (Nova
York e Rio de Janeiro). Exerceu diversos cargos executivos, na área financeira
em empresas como Cosigua – Nuclebrás – Multifrabril – IESA Desde de 1996 reside
em Florianópolis onde atua como consultor de empresas e palestrante, assessorando
empresas da região sul. Site:
http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini