IDH do Brasil está abaixo da média da América Latina e é inferior ao do Peru –ONU – Base: Ano de 2010
Posição Mundial |
Países |
IDH |
45 |
Chile |
0,783 |
46 |
Argentina |
0,775 |
52 |
Uruguai |
0,765 |
54 |
Panamá |
0,755 |
56 |
México |
0,750 |
59 |
Trindad e Tobago |
0,736 |
62 |
Costa Rica |
0,725 |
63 |
Peru |
0,723 |
73 |
Brasil |
0,699 |
75 |
Venezuela |
0,696 |
77 |
Equador |
0,695 |
78 |
Belize |
0,694 |
79 |
Colômbia |
0,689 |
80 |
Jamaica |
0,688 |
88 |
República Dominicana |
0,663 |
90 |
El Salvador |
0,659 |
94 |
Suriname |
0,646 |
95 |
Bolívia |
0,643 |
96 |
Paraguai |
0,640 |
104 |
Guiana |
0,611 |
106 |
Honduras |
0,604 |
115 |
Nicarágua |
0,565 |
116 |
Guatemala |
0,560 |
145 |
Haiti |
0,404 |
De acordo com o ranking anual de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil, com nota de 0,699, obteve uma nota abaixo da média da América Latina, que foi de 0,704. A média brasileira, no entanto, ainda é superior à mundial, que alcançou 0,624.
O Chile é o país latino-americano mais bem colocado, no 45º lugar e nota de 0,783, seguido pela Argentina (46º). Na América Latina, o Brasil também aparece atrás de Uruguai (52º), Panamá (54º), México (56º), Trinidad e Tobago (59º). Costa Rica (62º) e Peru (63º).
Sobe e desce
A mudança de metodologia provocou alterações importantes no ranking dos países. A França caiu de 8º para 14º, enquanto Israel perdeu 12 posições e recuou de 15º para 27º. Por outro lado, o pequeno principado de Liechtenstein, que no ano passado era o 19º, na versão 2010 do levantamento figura em sexto.
Após figurar em 13º no ano passado, os Estados Unidos subiram para a 4ª colocação, à frente do Canadá — país vizinho e tido como exemplo de desenvolvimento no mundo.
Cuba, que em 2009 figurava em 51º lugar, não aparece na lista deste ano, devido à mudança de metodologia (o país não teria os indicadores requisitados pela ONU para compor o índice).
Nova metodologia
A formulação do IDH, índice criado em 1990, passou por uma grande mudança este ano, segundo a ONU. Devido à nova metodologia, não se pode comparar o novo IDH de 2010 com índices anteriores.
O índice manteve suas características principais — varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento humano) e engloba três aspectos essenciais do desenvolvimento humano: conhecimento (medido por indicadores de educação), saúde (medida pela longevidade) e padrão de vida digno (medido pela renda).
A ONU também mudou os indicadores de renda e educação. Devido à reformulação, houve uma redução no número de países e territórios abrangidos: 15 (além de Cuba, foram excluídos Omã e Líbano, por exemplo) saíram da listagem por não disporem de informações verificáveis para pelo menos um dos quatro indicadores usados no índice.
* Ricardo Bergamini, Economista, formado em 1974 pela Faculdade Candido Mendes no Rio de Janeiro, com cursos de extensão em Engenharia Econômica pela UFRJ, no período de 1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/RJ, no período de1988/1989. Membro da área internacional do Lloyds Bank (Rio de Janeiro e Citibank (Nova York e Rio de Janeiro). Exerceu diversos cargos executivos, na área financeira em empresas como Cosigua – Nuclebrás – Multifrabril – IESA Desde de 1996 reside em Florianópolis onde atua como consultor de empresas e palestrante, assessorando empresas da região sul.. Site: http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini* Ricardo Bergamini, Economista, formado em 1974 pela Faculdade Candido Mendes no Rio de Janeiro, com cursos de extensão em Engenharia Econômica pela UFRJ, no período de 1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/RJ, no período de1988/1989. Membro da área internacional do Lloyds Bank (Rio de Janeiro e Citibank (Nova York e Rio de Janeiro). Exerceu diversos cargos executivos, na área financeira em empresas como Cosigua – Nuclebrás – Multifrabril – IESA Desde de 1996 reside em Florianópolis onde atua como consultor de empresas e palestrante, assessorando empresas da região sul.
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