É quase unânime: ao dizer para o funcionário se auto-avaliar, começa a choradeira.
Sempre acha que faz muito, ganha pouco, que o escritório não vive sem ele.
Em fato a visão que ele tem de si é que está equivocada.
Todos, sem exceção, somos substituíveis. Aí você pensa: Menos o dono. Engano seu, a exemplo disto, leia a estória do Steve Jobs. Ele criou a Apple e foi demitido da mesma aos 30 anos. Hoje está de volta porque a Apple comprou uma empresa que ele fundou.
Todos podem ser substituídos, inclusive o chefe. Mas, como trabalhar com esta espada na cabeça?
Pensando como o dono do negócio, ou seja, não exatamente nas funções em si que exerce, mas sim na utilidade que elas tem no contexto.
Por exemplo: A faxineira do escritório tem uma utilidade imprescindível na limpeza do mesmo. Agora, se ela não vier, não limpar adequadamente, o que será feito? Será substituida, mesmo o seu trabalho sendo fundamental.
E onde fica o investimento no funcionário?
O investimento no funcionário se dá através de metas cumpridas, retornos alcançados, objetivos cumpridos. Deve ser financeiro e por palavras e atitudes.
Contudo, é obrigação do funcionário prestar bem o seu ofício.
Outro exemplo: estagiário que busca um alvará num processo. Se ele trouxer o alvará e o processo ou até mesmo apenas o alvará, ele terá cumprido o seu ofício, ou seja, ele é um estagiário. Agora, se ele vai buscar o alvará, já passou no banco, verificou como pode ser sacado, indagou se quem sabe não poderia ele mesmo resolver com uma autorização do advogado, este não é um estagiário. Este é um funcionário que tem utilidade, tem valor.
Percebe a diferença?
Ter valor é agregar valor ao negócio.
Se queres ser reconhecido, agregue valor ao teu trabalho.
“Ah! nem adianta, porque eles não vão me reconhecer. Você não conhece o meu escritório, aqui é diferente”. Se esta é a sua realidade, o que você está fazendo nesta empresa? Vai a luta! Procure alternativas!!!
Não deixe a empresa ditar o seu futuro. Construa o seu futuro junto com a empresa e se ela não quiser, procure alguma que queira.
Se você agrega valor, sempre há mercado.
Reflita e repense suas atitudes.
Sobretudo, agregue valor a si mesmo. É o primeiro passo para o sucesso.
O sucesso não virá da empresa ou do teu chefe. Ele vem de ti. A tua estrela brilha independente da constelação. Há inúmeras constelações no universo. Sente-se sem brilho e sabes o brilho que tens, procure outra constelação. Quem sabe Orion não valoriza mais que a Via Láctea?
Muito sucesso!!!
* Gustavo Rocha diretor da Gestão.Adv.br