NIMBY, uma sigla em inglês que significa – Not In My Back Yard, ou seja, não no meu quintal.
Uma denominação para aqueles gestores que adoram cursos, treinamentos, palestras, mudanças, novas técnicas de gestão, tecnologia… Mas, quando isto deve ser feito aonde trabalham, aí não querem nem saber, afinal, é tudo muito lindo longe de onde eles administram.
Um tipo de profissional bem conhecido e comum no mercado, que infelizmente ainda persiste em muitas empresas.
A revista Exame.com/Você S.A. traz uma reportagem com Seán Meehan, da escola de negócios IMD, na Suíça sobre este tipo de profissional:
VOCÊ S/A – Onde é mais comum encontrar executivos resistentes?
Quanto mais formal e hierárquica a empresa for, mais haverá casos em que o executivo usa a autoridade para barrar novas iniciativas. Não raro ouvem-se reações do tipo: “Não na minha divisão”, assim, de forma verbalizada.
VOCÊ S/A – Como agir nessa hora?
Assuma que inicialmente as pessoas não são a favor de mudanças, não importa o que digam. E tente conquistar 50% do grupo. Depois encontre uma maneira de fazer com que os 50% que não concordam digam direta e claramente suas posições. Nem estou falando necessariamente das especificidades do negócio, mas sobre as pessoas que não querem mudar a maneira como trabalham.
VOCÊ S/A – Profissionais experientes são mais resistentes?
Sim. Normalmente, acreditam que trabalharam duro para chegar lá e que proteger o que conquistaram com tanto esforço é fundamental. Só que, um belo dia, alguém chega e diz que a empresa vai entrar em um processo de transformação. Ele, que acreditava que havia alcançado a tão desejada posição e que finalmente teria um descanso, trava.
VOCÊ S/A – Durante a crise, o medo das mudanças e até de perder o emprego fica mais agudo. Não seria esse um cenário mais favorável à proliferação dos executivos Nimby?
É fato que as pessoas ficam mais receosas durante períodos de crise. Têm medo de perder o emprego, diminuir a renda, afetar a qualidade de vida e tudo mais. É a realidade. Considerando isso, o trabalho da liderança é garantir a transparência e a boa comunicação durante essa fase. Explicar à equipe que tudo o que se faz ali é para garantir um futuro seguro a todos. Não se trata de salvar empregos, mas de salvar a empresa num momento difícil.
VOCÊ S/A – Quais atitudes os líderes devem tomar nesse momento?
A liderança deve explicar o plano de ação detalhadamente, mostrar como será a jornada e dizer como acredita que as coisas vão se desenrolar. Falta de clareza e de liderança é o que faz com que as empresas e os times vivam em permanente desconfiança e negatividade. Quando as pessoas compreendem a situação, colocam-se à disposição para enfrentar as mudanças necessárias.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/ja-ouviu-falar-nos-executivos-nimby
Precisamos ter dentro da organização uma gestão direcionada para que este tipo de profissional – que muitas vezes é muito bom e capacitado, mas confuso/medroso em relação a si mesmo e a sua carreira – possa crescer e ajudar outros a crescerem também.
Ao não aplicar o discurso na sua própria realidade, anula a liderança do exemplo e mais, afugenta profissionais que poderiam construir sua carreira na empresa.
Faça uma reflexão séria de suas atitudes, de suas mudanças e de como isto impacta na sua personalidade e decisões.
Você pode estar diante de um NIMBY ou ser um deles sem perceber.
E para mudar, basta concluir que isto deve ser mudado e agir de acordo com a nova realidade que você quer aceitar.
Nunca é tarde para mudar. Pode ser hoje. Basta querer. Basta ter atitude. Basta agir.
#Sucesso!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha
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