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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decretou a prisão preventiva do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, sob a acusação de que ele teria tentado subornar uma das testemunhas do escândalo que envolveu sua administração e alguns deputados distritais. A informação foi transmitida ao Plenário pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que pediu um aparte ao senador Pedro Simon (PMDB-RS) – que celebrava Nelson Mandela – para dar a notícia.
O senador por São Paulo explicou que a informação foi publicada às 15h18 pelo jornalista Ricardo Noblat, que reproduziu texto de Andrei Meirelles, da revista Época, intitulado “Decretada prisão de Arruda”. Além de Arruda, o STJ decretou a prisão preventiva de outras cinco pessoas supostamente ligadas à tentativa de suborno ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Sombra, uma das testemunhas do escândalo.
Quando a palavra lhe foi devolvida, o senador Pedro Simon comentou a informação com uma frase e uma pergunta, em virtude de o seu tempo como orador já ter se esgotado: “A impunidade vai, um dia, terminar neste país. Quem não diz que está começando hoje?”
De acordo com o site do Superior Tribunal de Justiça, o ministro Fernando Gonçalves, relator do caso envolvendo a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, aceitou o pedido de prisão preventiva do governador Arruda, feito pelo Ministério Público Federal. Agora há pouco, os demais ministros do STJ referendaram a decisão de Fernando Gonçalves, ordenando a prisão de Arruda.
Fonte: Senado