O senador Paulo Duque (PMDB-RJ) rebateu, nesta quarta-feira (3), críticas feitas pela imprensa ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que, em viagem à Europa, convidou o ex-primeiro-ministro da Inglaterra Tony Blair para ser uma espécie de “super assessor”, por ocasião dos jogos olímpicos de 2016, a serem realizados no Rio.
– Toda pessoa que consegue êxito na política ou em qualquer setor está sujeito a críticas, infundadas às vezes, com fundamento outras, e foi exatamente o que aconteceu com o governador do Rio de Janeiro agora – defendeu.
Paulo Duque disse que, em sua avaliação, a decisão do governador está correta, lembrando que as olimpíadas são um evento “de grande magnitude que envolve personalidades e atletas internacionais”.
O senador comemorou ainda decisão de Sérgio Cabral, anunciada em Londres, na semana passada, de que utilizará o Palácio Gustavo Capanema, antiga sede do Ministério da Educação, como sede do Comitê Internacional dos Jogos Olímpicos. Ele ressaltou a importância do prédio, construído entre 1937 e 1945, um dos primeiros exemplares da arquitetura moderna no Brasil. O projeto, inspirado por Le Corbuisier, foi liderado por Lúcio Costa e contava com uma equipe de jovens arquitetos composta por Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Jorge Moreira, Affonso Eduardo Reidy e Ernani Vasconcellos.
Paulo Duque lembrou que projeto de sua autoria (PLS 107/07) propõe a doação do prédio, pela União, ao estado do Rio de Janeiro. Paulo Duque relatou que a proposta, já aprovada no Senado, foi enviada a Câmara, onde até agora não foi votada.
Fonte: Senado