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A senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) disse nesta terça-feira (23) que dentre as inúmeras sessões de homenagem realizadas pelo Senado, “essa é a que mais gera comoção”. Ela se referia ao fato de os brasileiros cuja memória era reverenciada pelo Senado além de heróis que perderam a vida, terem perecido em missão humanitária no Haiti, o país mais pobre do continente americano.
– Quero expressar meus sentimentos às vítimas falando especificamente sobre a médica e sanitarista Zilda Arns – disse a senadora, embora admitindo que a médica brasileira não gostaria de ser enaltecida em um contexto em que tantos morreram e de grande sofrimento para a população do Haiti.
Lúcia Vânia recordou sua convivência com a Dra. Zilda Arns, quando ocupou a Secretaria Nacional de Assistência Social, no primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. À época, disse a senadora, Zilda Arns estava implantando programas como o do enriquecimento dos farelos, fundamental na alimentação das crianças assistidas pelos programas da Pastoral da Criança.
– Visionária, usou sua inteligência para obter resultados. Com isso, conseguiu maior poder de transformação na sociedade. Não falava mal de políticos e governos, não teorizava critérios de administração, nem procurava culpados para a miséria no mundo. Na sua vida, tudo sempre foi ocupado pela solidariedade e doação – afirmou.
A senadora afirmou que entre as muitas carências que existem no mundo está a de pessoas voluntárias como Zilda Arns e, por isso sua morte deixa uma lacuna no trabalho social.
Fonte: Senado