José Manuel Caixeta, representante da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), defendeu o modelo de integração lavoura-pecuária previsto no PLS 260/07, de autoria do senador Expedito Júnior (PR-RO). Para Caixeta, que participa de debate na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), a política nacional de integração lavoura-pecuária prevista no projeto “garante a renda do produtor rural”. O especialista defendeu a proposta esteja vinculada às atribuições do Ministério da Agricultura, por se tratar de uma “política agrícola”.
Já Luiz Carlos Balbino, que representou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), afirmou que a integração lavoura-pecuária-floresta alia a conservação com o desenvolvimento sustentável. Ele enumerou pontos positivos da integração, como o aumento do número de árvores em regiões de pecuária contribuindo para aumentar a produtividade do gado leiteiro, por exemplo. Balbino defendeu ainda que as informações cheguem ao produtor rural, para que veja que não há perda e sim ganhos de produtividade na adoção dos modelos de integração.
Para Roberto Vizentin, representante do Ministério do Meio Ambiente, poucas vezes uma proposta teve o mérito de traduzir na prática o conceito de desenvolvimento sustentável. Ele fez um alerta sobre o aumento do desmatamento no Cerrado e afirmou que o enfrentamento do problema passa pelo aumento da produtividade da agricultura nas áreas já alteradas.
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Fonte: Senado