A propósito do Dia do Professor, comemorado em 15 de outubro, o senador Augusto Botelho (PT-RR) propôs, nesta quarta-feira (14), uma reflexão sobre as condições em que se encontra a educação no Brasil e que tipo de Nação está sendo construída. Ele ressaltou que cabe ao professor, entre outras responsabilidades, a produção do saber indispensável à evolução da humanidade, a transmissão do conhecimento às gerações que se sucedem e a condução das pessoas à compreensão do sentido das regras da vida em sociedade.
– Chegamos a um ponto em que atuar no magistério requer bem mais que preparação específica, domínio das técnicas pedagógicas e presença vigorosa em sala de aula. Exige-se hoje em dia do professor que ele seja também pai, psicólogo e orientador para a vida – afirmou.
Augusto Botelho disse que, apesar de conquistas como a universalização do acesso ao ensino fundamental, o Brasil está longe do equilíbrio na área da educação, pois ainda não oferece uma educação básica de qualidade na rede pública de ensino, como exige a realidade contemporânea. O senador assinalou que é preciso reconhecer que a noção do magistério como mero sacerdócio não se sustenta. Na sua avaliação, a profissão exige preparo, avaliações internas e externas de desempenho, zelo e proficiência.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse, em aparte, que gostaria de homenagear os professores de sua infância, como a professora Cidalina Abdala, o professor Voltaire e os Padres Bindo e Zinto. Ele lembrou que foi o autor de duas leis, que criaram a Universidade Federal de Roraima e a Escola Técnica Federal de Roraima, hoje Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima.
– Avançamos na possibilidade de estudo para os nossos jovens, mas será que avançamos na questão da dignidade do exercício da profissão, quanto aos salários, à aposentadoria e às condições de trabalho? – indagou.
Fonte: Senado