O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, foi o único representante de central sindical a defender a viabilidade da criação de uma contribuição negocial para substituir o chamado imposto sindical.
Durante audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, Severo lembrou que na época da sanção da lei 11.648/08, que reconheceu as centrais sindicais, várias dessas entidades assumiram o compromisso de defender a substituição do imposto ou contribuição sindical por uma contribuição negocial.
Segundo Severo, agora apenas a CUT mantém a sua parte no acordo. Ele sustenta que a atual contribuição sindical e a unicidade sindical só têm servido para dividir os trabalhadores, criar novos sindicatos e fraudar a atividade sindical. “A CUT propõe que por meio dessa contribuição negocial o País possa avançar no poder de negociação articulada nacionalmente”, argumenta.
Para o sindicalista, a falta dessa articulação seria a causa de assimetrias como o fato de uma montadora de carros do Rio Grande do Sul pagar aos seus funcionários a metade dos salários pagos pelas montadoras instaladas em São Paulo.
A reunião prossegue no Plenário 14.
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Fonte: Portal C?¢mara dos Deputados