O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE), Gabriel Wedy, acompanhado do diretor de Relações Institucionais, José Francisco Spizzirri, participou nesta quinta-feira, 19, da posse dos ministros Carlos Ayres Britto e Joaquim Barbosa para a presidência e vice-presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro Ayres Britto também estará à frente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Cerca de dois mil convidados prestigiaram sua posse como presidente da mais alta corte de Justiça do país.
O ministro Celso de Mello fez o discurso de saudação ao novo presidente, em nome do STF.
A solenidade aconteceu no Plenário da Corte e contou com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff, do vice-presidente da República, Michel Temer, da presidente em exercício do Senado Federal, senadora Marta Suplicy (PT-SP), do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS), ministros do STF, ministros do TSE, presidentes e membros de Tribunais Superiores, governadores, integrantes do Ministério Público, senadores, deputados federais, juízes, advogados e demais autoridades.
Para Gabriel Wedy “o ministro Ayres Britto vai marcar uma nova era na justiça brasileira à frente do STF. Vamos estar ao seu lado na construção de uma agenda positiva entre os Três Poderes. É o momento de defendermos uma justiça transparente, acessível, rápida e que, no aspecto criminal, não admita a corrupção e a impunidade no país”.
Em seu discurso, o novo presidente enfatizou a importância do cumprimento da Constituição Federal, do respeito à democracia, da liberdade de imprensa, da probidade dos administradores públicos e da transparência. Citou como essenciais a Lei da Ficha Limpa, a Lei Maria da Penha, o Estatuto da Criança e do Adolescente e ressaltou, também, o papel do Judiciário na moralização da política. “O direito não é só uma coisa que se sabe, é também uma coisa que se sente”.
O presidente do STF, Carlos Ayres Britto, propôs um pacto entre os Três Poderes em prol do cumprimento da Constituição e frisou que o Judiciário “não pode jamais perder a confiança da coletividade”. E continuou: “O juiz tem que conciliar o jurídico com a vida. Esse é o papel do magistrado contemporâneo. Proponho aos Três Poderes da República a celebração de um pacto. O que me parece mais simples e ao mesmo tempo necessário, que é um pacto do mais decidido, reverente e grato cumprimento da Constituição”.
Ayres Britto presenteou os convidados com um exemplar da Carta Magna. “Vou distribuir junto com o ministro Joaquim Barbosa um exemplar da Constituição para cada convidado, ela é a lei fundamental do Brasil. A democracia se funda na soberania popular, por exemplo, é ela que mantém a liberdade de informação jornalística e o direito é o nosso mecanismo de controle social”.
Fonte: AJUFE