Gestão, Tecnologia e Qualidade para o Direito

Piratas e gestão

Semana passada na exame on line um artigo muito interessante descreveu porque o personagem Jack Sparrow, do filme Piratas do Caribe seria um bom
gestor.

Na carona desta ideia, escrevo este artigo com os tópicos apresentados no artigo e ideias minhas sobre o tema.

Para ler na íntegra o artigo, clique
aqui .

O autor coloca 4 fatores que fariam de um pirata um bem sucedido gestor. Vamos analisá-los!

1. “Nós contra o mundo”

Imagine um bando de piratas em alto-mar, sem nenhuma terra à vista e com os víveres contados. Em certa medida, é o mesmo que gestores enfrentam todo o
dia, quando iniciam um projeto: recursos contados e uma meta distante. Para Devore, a lição é clara: evite que a equipe se sinta confortável. Nada une
mais as pessoas do que a sensação de que estão por sua própria conta, e de que os resultados não são bons o bastante para ninguém relaxar.

Uma grande verdade este resultado. Os gestores tem recursos limitados, ideias mil pela cabeça e querem cada vez mais resultados, sendo que uma equipe
que apenas se sente segura, parecendo funcionários públicos, não poderá ser produtiva para estes ideais de crescimento e sucesso.

2. Mantenha todos de olho no tesouro

É claro que os piratas só aceitavam isso porque tinham uma meta clara: enriquecer saqueando e descobrindo tesouros. A ordem no navio era mantida, em
parte, porque ninguém queria ser jogado aos tubarões e deixar que os outros seguissem rumo ao ouro. A lição: para mobilizar as pessoas, é preciso
acenar com metas claras que, se atingidas, vão beneficiar a todos.

Qual é o tesouro do seu negócio? Apenas o seu lucro? O que os funcionários conquistam se as metas forem cumpridas? Trabalhar é uma troca, onde um entra
com o trabalho (funcionário) e ganha uma recompensa (financeira, estudo, etc). Se não for assim, não vale a pena. Cadê o tesouro?

3. Não permita que a ambição se volte para dentro do navio

Alguns piratas preferiam roubar seus companheiros de viagem a se contentar com o seu quinhão no butim. O paralelo disso nas empresas, segundo Devore,
ocorre em duas situações: quando as metas foram cumpridas e não há nada de desafiador no horizonte, ou quando simplesmente a empresa as perde de vista.
Nestes momentos, alguns preferem cobiçar o cargo e os bônus dos colegas a fazer o seu trabalho. Um desperdício de energia para toda a equipe.

Mantenha a cenoura longe que o burro vem atrás, já diz o brocardo. Ou temos metas, plano de carreira, futuro dentro da empresa para que as pessoas
possam evoluir, ou elas simplesmente criarão ilusões com seus pares e nada se frutificará.

4. Mantenha o espírito de aventura

Pirata que é pirata não se contenta com um único baú de moedas de ouro. Pirata por vocação busca não só o tesouro, mas também a aventura. E é assim que
as empresas devem se comportar, segundo Devore. Uma vez batida uma meta ou entregue um projeto, é preciso distribuir os ganhos e… partir para o
próximo desafio. Só assim a equipe não vai se desmobilizar e começar a se embriagar de rum no tombadilho, enquanto o navio corre sem rumo.

Cadê a ambição? Sem ela não temos como crescer, quer como pessoa, quer como empresa. As pessoas devem ser motivadas a vender a empresa, sua marca, seu
produto/serviço, enfim, as pessoas/funcionários devem ser o marketing mais forte da empresa.

Enfim,

Coloque o Jack Sparrow na sua empresa e faça a diferença em 2012!

* Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr

www.gestao.adv.brgustavo@gestao.adv.br

Como citar e referenciar este artigo:
ROCHA, Gustavo. Piratas e gestão. Florianópolis: Portal Jurídico Investidura, 2012. Disponível em: https://investidura.com.br/colunas/gestao-tecnologia-e-qualidade-para-o-direito/piratas-e-gestao/ Acesso em: 30 abr. 2024