Em uma reunião imaginativa entre séculos, encontramos Gustavo Rocha conversando com Santo Ivo, o padroeiro dos advogados. Neste diálogo fictício, extraímos lições atemporais sobre a profissão jurídica e como ela deve evoluir para enfrentar os desafios modernos. A entrevista, conduzida sob a luz de velas em uma biblioteca antiga, revela um Santo Ivo animado, pronto para discutir temas de gestão, tecnologia e ética na advocacia.
Gustavo Rocha: Santo Ivo, é uma honra ter esta conversa com você. Muito obrigado por nos dedicar este tempo, especialmente num período em que a advocacia enfrenta tantas transformações.
Santo Ivo: O prazer é meu, Gustavo. É sempre uma boa oportunidade para descansar um pouco das minhas obrigações celestiais e, quem sabe, oferecer algum conselho útil para os advogados de hoje.
Gustavo Rocha: Em nossas conversas anteriores, você falou sobre a necessidade dos advogados se modernizarem. Como você vê essa evolução atualmente?
Santo Ivo: Vejo com bons olhos, mas ainda há muito a ser feito. Os advogados precisam abraçar a tecnologia não apenas como ferramenta, mas como uma extensão de suas capacidades. O processo eletrônico, por exemplo, não é só uma nova forma de tramitar documentos; é uma revolução na maneira como pensamos o tempo e a acessibilidade na justiça.
Gustavo Rocha: Santo Ivo, Com tantos avanços tecnológicos, qual é o papel dos robôs na advocacia atual?
Santo Ivo: Gustavo, os robôs, como você chama, estão se tornando fundamentais. Eles não estão aqui para substituir os advogados, mas para auxiliá-los. Automatização de tarefas repetitivas libera o advogado para se concentrar em questões mais complexas, onde o julgamento humano é indispensável.
Gustavo Rocha: E sobre a gestão e o marketing jurídico, como esses aspectos se encaixam na profissão hoje?
Santo Ivo: A gestão é crucial. Não se pode gerir um escritório de advocacia com mentalidade de séculos passados. É necessário entender de finanças, de recursos humanos, de estratégia. Quanto ao marketing jurídico, ele deve ser visto como essencial. Não é apenas publicidade, é construir relações, entender as necessidades do cliente e posicionamento de mercado. Isso tudo é fundamental.
Gustavo Rocha: Muitos advogados ainda resistem a essas mudanças. O que você diria para eles?
Santo Ivo: Diria que a resistência é o caminho mais curto para a obsolescência. Os advogados que não se adaptarem ficarão para trás, simples assim. O mercado não perdoa, e os clientes estão cada vez mais exigentes e informados.
Gustavo Rocha: Santo Ivo, que conselho você daria para os advogados que buscam se destacar na profissão?
Santo Ivo: Estudem e apliquem seus conhecimentos. Sejam eternos alunos, mas também professores. Compartilhem o que sabem e sejam generosos com seu tempo e expertise. E nunca esqueçam: a verdadeira advocacia é sobre ajudar os outros, seja em que circunstância for.
Gustavo Rocha: E sobre a inteligência artificial, como ela pode ser integrada de maneira ética na prática jurídica?
Santo Ivo: A integração ética da inteligência artificial é crucial. Ela deve ser usada para aumentar a transparência e a eficiência, nunca para obscurecer o processo ou desfavorecer alguma parte. Advogados devem ser treinados para entender e controlar as ferramentas de IA, garantindo que elas sejam usadas para promover justiça e equidade.
Gustavo Rocha: Com essas tecnologias, quais habilidades os advogados devem desenvolver para permanecerem relevantes no mercado?
Santo Ivo: Os advogados precisam desenvolver uma compreensão profunda de como a tecnologia pode beneficiar seu trabalho. Além disso, habilidades em gestão de dados, privacidade e segurança cibernética serão essenciais. A capacidade de adaptar-se e aprender continuamente sobre novas tecnologias determinará quem prospera nesta nova era.
Gustavo Rocha: E sobre o futuro da advocacia, como você vê o impacto dessas tecnologias a longo prazo?
Santo Ivo: A longo prazo, as tecnologias como IA e automação irão transformar a advocacia em uma profissão mais ágil e acessível. Elas têm o potencial de democratizar o acesso à justiça, tornando os serviços legais mais eficientes e menos onerosos para os clientes. Mas, para isso, é necessário que a ética e a humanidade continuem no coração da profissão.
Gustavo Rocha: Santo Ivo, uma última pergunta: Como os advogados podem preparar-se para esta transformação tecnológica sem perder a essência de sua profissão?
Santo Ivo: Advogados devem abraçar a tecnologia, mas também fortalecer suas habilidades interpessoais e éticas. A essência da advocacia não está na tecnologia, mas na capacidade de advogar com integridade e empatia. Manter o foco no cliente e nas necessidades humanas é essencial, independentemente das ferramentas utilizadas.
Gustavo Rocha: Muito obrigado por suas insights, Santo Ivo. Suas palavras, com certeza, iluminarão o caminho para muitos advogados que buscam se adaptar e prosperar na era digital.
Santo Ivo se despede com um sorriso, e enquanto a luz das velas se apaga lentamente, fica claro que as palavras de um santo podem, de fato, ser um farol para o caminho dos advogados modernos.
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#Fraternalmente
Sou o Gustavo Rocha!