A formação do Estado moderno
Ricardo Bergamini*
Premissa Maior: Em Cuba é negado o direito primário e sagrado de fugir do inferno.
Premissa Menor: O Governo Lula tem apoiado abertamente governos ditatoriais, cruentos e sanguinários.
Conclusão: Aos brasileiros que lutam na defesa sagrada dos direitos individuais sugiro atualizarem os seus passaportes.
(Autor: Ricardo Bergamini)
Acontecimentos relevantes que assinalam o advento da Idade Moderna:
– O Humanismo e o Renascimento; os grandes descobrimentos e a expansão geográfica; a formação do Estado nacional; o Absolutismo; a Reforma e a Contra-Reforma.
Todos eles se relacionam, direta ou indiretamente, com dois relevantes acontecimentos da história: o fim da Guerra dos Cem Anos e a tomada de Constantinopla – ambos ocorridos em 1453. Por isso, muitos historiadores preferem esta data – 1453 – para assinalar o fim da Idade Média e o começo da Idade Moderna.
Assim, pois, nos séculos XIV e XV, o Estado feudal, fraco e descentralizado, vai sendo substituído pelo Estado nacional, centralizado e forte. A burguesia (aristocracia comercial) em defesa dos seus próprios interesses apoiou a realeza – contra os senhores feudais . O mais antigo direito romano foi renovado: as interpretações dos legistas tendiam para o absolutismo monárquico. Eis as principais características do Estado moderno:
– Impostos reais, para atender às despesas da nova organização social; exército nacional (independente dos feudos); justiça real (prevalecendo sobre a dos senhores feudais); moeda real (a substituir as diferentes moedas dos feudos).
O Estabelecimento do Estado nacional acha-se ligado, sempre, as guerras que abalaram a estrutura do feudalismo:
Na França
Após a Guerra dos Cem Anos (1337–1453) contra os ingleses, onde se destaca a heróica figura de Joana D’Arc, que surge em auxílio do rei francês Carlos VII. O filho deste, Luís XI (1461- 1483), consegue eliminar o último senhor feudal, Carlos o Temerário, duque de Borgonha – e torna-se um dos fundadores da unidade francesa.
Na Inglaterra
A Guerra das Duas Rosas (1455-1485) – entre as casas de York e de Lancaster – enfraquece a nobreza feudal e prepara o caminho para o poder absoluto da monarquia e, portanto, da criação de um Estado nacional.
Na Espanha
O Estado nacional vai surgindo da longa luta da Reconquista e consagra-se, finalmente, na união dos reinos de Aragão e Castela (reis Católicos: Fernando e Isabel). A nobreza foi submetida com crudelíssima energia. Os reis empregaram, sobretudo, a temível, poderosa e lúgubre célebre Inquisição, “que sob o pretexto da religião, foi um instrumento político e o meio mais odioso de governo”.
Em Portugal
O Estado nacional também se acha ligado à Reconquista (Henrique de Borgonha e Afonso Henriques). Outro fator: as guerras contra os castelhanos, que criam uma tradição de lealdade e nacionalismo entre os portugueses.
* Economista, formado em 1974 pela Faculdade Candido Mendes no Rio de Janeiro, com cursos de extensão em Engenharia Econômica pela UFRJ, no período de 1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/RJ, no período de1988/1989. Membro da área internacional do Lloyds Bank (Rio de Janeiro e Citibank (Nova York e Rio de Janeiro). Exerceu diversos cargos executivos, na área financeira em empresas como Cosigua – Nuclebrás – Multifrabril – IESA Desde de 1996 reside em Florianópolis onde atua como consultor de empresas e palestrante, assessorando empresas da região sul.. Site: http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini
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