Economia

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas – Fonte IBGE

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas – Fonte IBGE

 

 

Ricardo Bergamini*

 

 

Base: Ano de 2006

 

Em 2006, havia 5,7 milhões de empresas formais no país

 

Em 2006, segundo o Cadastro Central de Empresas do IBGE, havia 5,7 milhões de empresas com inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), um crescimento de 1,0% em relação a 2005. Desse total, 89,8% eram empresas, 0,3% eram órgãos da administração pública e 9,9%, entidades sem fins lucrativos. Nelas trabalhavam 41,4 milhões de pessoas (4,6% a mais que em 2005), sendo 82,6% assalariadas e 17,4% sócias ou proprietárias. Em relação a 2005, houve aumento de 6,0% no pessoal assalariado e redução de 1,9% no número de sócios ou proprietários. Nas empresas trabalhavam 72,9% do total de ocupados, contra 20,1% na administração pública e 7,0% nas entidades sem fins lucrativos.

 

Em 2006, segundo o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE, foram pagos R$ 536,9 bilhões em salários e outras remunerações, e um salário médio mensal de R$ 1.208,64. Houve aumento real de 10,5% em relação a 2005, quando o salário médio mensal era de R$ 1.093,801. De 2005 para 2006, a massa de salários teve aumento real médio de 17,2%, com destaque para a administração pública (27,2%), seguida pelas entidades sem fins lucrativos (16,5%) e pelas empresas (12,5%).

 

 

Em 2006, número de trabalhadores na administração pública aumentou 7,5%

 

Entre 2005 e 2006, a administração pública apresentou o maior aumento no pessoal ocupado total (7,5%), enquanto as entidades empresariais e as sem fins lucrativos apresentaram crescimento de 3,8% e 4,0%, respectivamente. Em relação ao pessoal ocupado assalariado, as empresas apresentaram um aumento de 5,7% e as entidades sem fins lucrativos de 4,7%2.

 

Em 2006, apesar das grandes empresas (250 pessoas ocupadas ou mais) representarem apenas 0,3% do total de empresas, elas foram responsáveis por mais da metade do pessoal ocupado assalariado (54,6%) e por mais de dois terços dos salários e outras remunerações (70,0%). Entretanto, o subgrupo das empresas com 1.000 ou mais pessoas ocupadas (3.566 unidades ou 0,1% do total), foi responsável por mais de um terço do pessoal ocupado assalariado (38,1%) e por mais da metade dos salários e outras remunerações (53,6%).

 

O salário médio mensal (em salários mínimos médios3) também foi mais elevado nas empresas de maior porte. Enquanto o salário médio mensal para o total do Cadastro foi de 3,6 salários mínimos médios, os salários médios mensais para as grandes empresas e para o subgrupo das empresas com 1.000 ou mais pessoas ocupadas foram, respectivamente, 4,6 e 5,0 salários mínimos médios.

 

 

Administração pública tem maior participação no número de trabalhadores

 

O CEMPRE do IBGE mostra também o peso da administração pública entre as empresas e outras organizações de maior porte. Em 2006, a administração pública representou apenas 0,3% do número total de empresas e outras organizações, mas sua participação foi de 28,8% no grupo de unidades com 250 pessoas ocupadas ou mais e de 34,1% no subgrupo com 1.000 ou mais pessoas ocupadas. As entidades sem fins lucrativos não apresentaram grandes variações de participação de acordo com o porte, registrando 9,9% de participação no total do CEMPRE e os 8,4% de participação no subgrupo com 1.000 ou mais.

 

O peso da administração pública também pode ser examinado na distribuição do pessoal ocupado por porte e por natureza jurídica. Do total do pessoal ocupado no CEMPRE, a participação da administração pública foi de um quinto (20,1%). Nas grandes empresas e outras organizações essa participação foi de 41,7% e, no subgrupo com 1.000 ou mais, a administração pública participou com quase a metade do pessoal ocupado total (47,3%).

 

 

Empresas mais antigas empregam mais

 

Do total das empresas e outras organizações, 92,1% possuíam menos de 10 pessoas ocupadas e 39,0% tinham até 5 anos de idade. Contudo, mais da metade das empresas (59,4%) tinham até 9 anos de idade.

 

Entre as grandes empresas a situação é bem diferente: 44,9% das empresas com 250 pessoas ocupadas ou mais e 54,0% do subgrupo com 1.000 ou mais pessoas ocupadas estavam na faixa de idade de mais de 30 anos.

 

De 2000 a 2006 o salário médio teve aumento real de 5,6%, mas caiu de 5,0 para 3,6 salários mínimos

 

De 2000 a 2006, o salário médio mensal real4 teve recuperação em todos os cortes analisados. O salário médio total do CEMPRE apresentou a maior recuperação no período (5,6%). O salário médio nas grandes empresas e outras organizações cresceu 3,8%, e o do subgrupo com 1 000 ou mais pessoas ocupadas, 4,1%.

 

O maior salário médio mensal, em 2006, foi no subgrupo com 1 000 ou mais pessoas ocupadas (R$ 1.700,75), seguido pelas grandes empresas como um todo (R$ 1.550,56) e depois pelo total do CEMPRE (R$ 1.208,64). O salário médio mensal geral do CEMPRE foi influenciado pelo salário médio mensal das entidades de menor porte (0 a 249 pessoas ocupadas) que foi R$ 797,65.

 

Mas, se medido em salários mínimos médios6, o salário médio mensal das empresas e outras organizações no CEMPRE reduziu-se de 5,0 para 3,6 salários mínimos médios, no período. O fenômeno foi igualmente observado não só nas empresas (de 4,7 para 3,2 salários mínimos médios), como nas entidades sem fins lucrativos (de 4,7 para 3,5 salários mínimos médios) e na administração pública (de 6,0 para 4,7 salários mínimos médios). Entretanto, de 2005 para 2006, observou-se uma pequena recuperação na administração pública (de 4,6 para 4,7 salários mínimos médios).

 

Essa redução, em salários mínimos foi ligeiramente maior nas empresas e outras organizações de maior porte. (de 6,5 para 4,6 salários mínimos médios). No subgrupo das empresas com 1.000 ou mais pessoas ocupadas a redução foi de 7,1 para 5,0 salários mínimos médios.

 

 

Em 2006, 82,6% das empresas tinham até quatro trabalhadores

 

Do total das empresas, cerca de 82,6% tinham de 0 a quatro pessoas ocupadas e 0,3% tinham de 250 ou mais pessoas ocupadas, sendo que este último grupo empregava 54,6% dos assalariados.

 

Nas empresas com até quatro ocupados, o número de assalariados é normalmente inferior ao dos sócios e proprietários. Em 2006, o número de pessoas ocupadas neste grupamento representava 16,6% do total do CEMPRE, sendo apenas 4,6% o total de pessoas assalariadas.

 

Em 2006, em média, havia sete pessoas ocupadas por empresa e outras organizações, com destaque para as atividades de Produção e distribuição de eletricidade, gás e água, com 106 pessoas ocupadas, em média, por empresa, e as atividadesde Administração pública, defesa e seguridade social, com 511 pessoas.

 

 Para o grupo das grandes empresas e outras organizações e o subgrupo das 1.000 ou mais, convém destacar as atividades de Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados, com as maiores médias registradas no período analisado (2.945 e 8.508 pessoas ocupadas, respectivamente).

 

Vale ressaltar que, do número total de empresas ativas em 2006, 71,4% estavam concentradas nos seguintes segmentos econômicos: comércio (48,0%), atividades imobiliárias (14,1%) e atividades industriais, representadas pelas Indústrias de transformação, com 9,3% das empresas.

 

 

Sudeste concentra mais da metade dos assalariados e dos salários pagos

 

Em 2006, as 5,7 milhões de empresas e outras organizações possuíam 6,1 milhões de unidades locais. Cerca de metade (50,5%) delas estava no Sudeste. A Região Sul concentrava menos da metade das unidades locais do Sudeste (23,3%), seguida pelo Nordeste (15,6%), Centro-oeste (7,1%) e Norte (3,5%).

 

Cerca de 6 milhões de unidades locais (97,4% do total) eram de pequenas e médias empresas e outras organizações7, enquanto somente 2,6%, ou 158,6 mil, eram de grandes. O Sudeste concentrava cerca da metade das unidades locais: 50,5% das pequenas e médias e 51,0% das grandes.

 

Mais da metade do pessoal assalariado e dos salários (51,5% e 56,6%, respectivamente) estão concentrados na Região Sudeste. A Região Sul, segunda colocada, tinha pouco mais de um terço da participação da Região Sudeste no pessoal assalariado, 18,1%, seguida da Região Nordeste com 17,6%.

 

Em quatro das cinco regiões, a participação dos assalariados nas grandes empresas e outras organizações era maior do que nas pequenas e médias. A exceção foi o Sul com participações relativas equivalentes.

 

O Sudeste concentrava 56,6% dos salários pagos, enquanto a Região Sul, segunda colocada, tinha 16,4%. As unidades das grandes empresas e outras organizações foram responsáveis por 70,0% dos salários pagos no ano, dos quais 38,7% foram pagos pelas unidades da Região Sudeste. Enquanto na Região Sul o salário médio mensal nas unidades das grandes empresas era de 4,3 salários mínimos médios, na Região Nordeste era de 3,1 salários mínimos médios, uma diferença de 38,7%.

 

 

Os maiores salários eram pagos no Centro-Oeste

 

O salário médio mensal pago pelas empresas e outras organizações, em 2006, era 3,6 salários mínimos médios, (R$ 1.208,64). O maior salário foi pago na Região Centro-Oeste, 4,4 salários mínimos médios, enquanto o menor foi pago no Nordeste, 2,6 salários mínimos médios. A Região Sudeste tinha o segundo maior salário médio mensal, 3,9 salários mínimos médios. As Regiões Norte e Sul apresentaram os salários médios mensais semelhantes, 3,2 e 3,3 salários mínimos médios, respectivamente.

 

O menor salário mensal foi pago nas unidades das pequenas e médias do Nordeste (1,7 salário mínimo médio), ficando 52,8% abaixo da média salarial do País e 29,2% abaixo da média salarial das pequenas e médias empresas e outras organizações. Já o maior salário foi pago pelas unidades das grandes empresas do Centro-Oeste (6,0 salários mínimos médios) ficando 66,7% acima da média salarial do País e 30,4% acima da média salarial das grandes empresas. A maior diferença salarial entre as unidades das pequenas e médias empresas e outras organizações e as grandes foi encontrada no Centro-Oeste (172,7,0%), e a menor no Nordeste (82,4%).

 

Um em cada cinco assalariados está no segmento Administração pública, defesa e seguridade social

 

 

A Administração pública, defesa e seguridade social era a principal atividade econômica absorvedora de pessoas assalariadas (22,6%), seguida de perto pelas Indústrias de transformação (19,5%) e pelo Comércio (18,2%). As Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas surgia apenas em quarto lugar (11,0%). A distribuição regional, entretanto, não segue a distribuição nacional. Nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a Administração pública, defesa e seguridade social possuía um peso bem superior ao apresentado em nível nacional, absorvendo 37,5%, 34,9% e 33,2% das pessoas assalariadas, respectivamente.

 

 Nessas regiões, assim como nas demais, o Comércio era a segunda atividade que mais absorvia pessoas assalariadas, seguido das Indústrias de transformação. O que representa uma ordem inversa da apresentada nacionalmente. Nas Regiões Sul e Sudeste, por outro lado, as Indústrias de transformação absorveram o maior contingente de pessoas assalariadas, 28,3% e 20,3%, seguidas do Comércio, enquanto a Administração pública, defesa e seguridade social figurava somente em terceiro lugar.

 

 

 

De 2000 a 2006, conjuntura econômica favoreceu igualmente aos segmentos

 

A análise das empresas mostra não ter havido variações significativas na estrutura das empresas como um todo no período. Os benefícios advindos do cenário econômico positivo atingiram todas as empresas de forma equânime. A participação do número de empresas manteve-se estável, no período, tanto para o segmento das grandes quanto para o subgrupo com 1 000 ou mais pessoas ocupadas. Em relação ao pessoal ocupado total e assalariado, houve aumentos pouco expressivos da participação dos dois segmentos de porte analisados, com destaque para o pessoal ocupado assalariado no subgrupo das empresas e outras organizações com 1 000 ou mais ocupados, cuja participação aumentou em 0,9 ponto percentual, passando de 37,2% para 38,1%.

 

Houve aumento de participação nas atividades de Comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos, Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas e Administração pública, defesa e seguridade social, enquanto nas Indústrias de transformação e nos Transportes, armazenagem e comunicação a participação foi reduzida em ambos os portes de empresas analisados.

 

Nas Indústrias de transformação, de 2000 a 2006, não houve mudança na participação do pessoal ocupado para as grandes empresas mas, para as com 1 000 ou mais ocupadas houve aumento de 1,4 ponto percentual. A Administração pública, defesa e seguridade social, apesar do aumento da participação no número de unidades de grande porte, reduziu a participação em pessoal ocupado para as grandes empresas e outras organizações (1,8 ponto percentual) e para o subgrupo com 1.000 ou mais pessoas ocupadas (4,0 pontos percentuais).

 

O Comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos e as Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas foram as seções que apresentaram aumentos de participação, tanto no pessoal ocupado assalariado quanto nos salários pagos. Destaque para Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas, no segmento das grandes empresas e outras organizações, cuja participação no pessoal ocupado assalariado aumentou em 2,1 pontos percentuais. A Administração pública, defesa e seguridade social apresentou redução em 1,4 ponto percentual na participação do pessoal ocupado assalariado mas, em contraposição, os salários pagos aumentaram 3,4 pontos percentuais. Já nos Transportes, armazenagem e comunicações e nas Demais atividades em conjunto, houve uma redução da participação, tanto no pessoal ocupado assalariado quanto nos salários.

 

No subgrupo das empresas e outras organizações com 1 000 ou mais pessoas ocupadas merece destaque o aumento da participação das Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (3,0 pontos percentuais e 1,4 ponto percentual no pessoal ocupado assalariado e nos salários, respectivamente). Já a atividade Indústrias de transformação aumentou a participação no pessoal ocupado assalariado em 1,3 ponto percentual, mas a dos salários pagos, praticamente não se alterou, mantendo-se em 18,3%. A redução da participação no pessoal ocupado assalariado da Administração pública, defesa e seguridade social foi ainda mais expressiva: 4,1 pontos percentuais, embora a dos salários tenha subido 2,6 pontos percentuais.

 

 

Cresce a participação das grandes empresas da Indústria extrativa no pessoal ocupado

 

As grandes empresas e outras organizações da Indústria extrativa se destacaram no aumento da participação no pessoal ocupado assalariado: 13,5pontos percentuais, seguida da atividade de Construção, com um aumento de 9,6 pontos percentuais. Essa última atividade se destaca também como a que apresentou o maior crescimento da participação nos salários pagos: 9,8 pontos percentuais. A maior queda ocorreu nos Outros serviços coletivos, sociais e pessoais: 8,6 pontos percentuais.

 

Quanto ao subgrupo com 1 000 ou mais pessoas ocupadas, as empresas e outras organizações da Indústria extrativa também foram as que apresentaram os maiores aumentos na participação do pessoal ocupado assalariado (12,2pontos percentuais), seguida da atividade de Saúde e serviços sociais, com um aumento de 9,0 pontos percentuais. A maior redução ocorreu na atividade de Educação: 3,6 pontos percentuais. Quanto ao salário, foi a atividade de Saúde e serviços sociais que apresentou o maior aumento em sua participação: 11,3 pontos percentuais, seguida da atividade da Construção, com um aumento de 8,6 pontos percentuais.

 

Em relação às atividades com maior participação no pessoal ocupado assalariado, o destaque ficou por conta das Indústrias de transformação, que aumentou sua participação em 4,1 pontos percentuais.

 

Se medido em salários mínimos, o salário médio mensal teve queda em quase todas as atividades, no período analisado e para os dois segmentos de porte. A exceção ficou por conta da Pesca, cujo salário médio mensal manteve-se praticamente inalterado nesses dois anos. Essa queda generalizada pode ser atribuída ao aumento real do salário mínimo, que atingiu todos os segmentos da economia.

 

Entre 2000 e 2006, houve aumento da participação do pessoal ocupado assalariado nas Regiões Norte, Nordeste e Sul, e reduções no Sudeste e Centro-Oeste, nestes dois segmentos de porte. O Sudeste teve as reduções mais intensas (em torno de 2,0 pontos percentuais). As regiões que apresentaram os maiores aumentos de participação do pessoal ocupado assalariado foram Norte e Nordeste, com variações entre 1,0 ponto percentual e 1,2 ponto percentual nos dois segmentos de porte analisados e a Região Sul no subgrupo das empresas e outras organizações com 1.000 ou mais pessoa ocupadas: 1,0 ponto percentual.

 

Poucas mudanças foram observadas, segundo as Unidades da Federação, na participação do pessoal ocupado assalariado nas unidades locais das grandes e no subgrupo das com 1 000 ou mais pessoas ocupadas. As principais reduções ocorreram no Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro. Já os aumentos, foram mais desconcentrados. No segmento das grandes, se destacam o Amazonas, com 0,5 ponto percentual e o Pará e a Bahia, 0,4 ponto percentual, cada um. Para as empresas e outras organizações com 1 000 ou mais pessoas ocupadas, os aumentos em destaque foram Rio Grande do Sul, com 0,6 ponto percentual, Amazonas, com 0,5 ponto percentual e Pará Ceará e Goiás, com 0,4 ponto percentual para cada um dos estados.

 

Nas grandes empresas, houve queda na participação dos salários do Sudeste (-3,5 pontos percentuais), enquanto na Região Sul a participação aumentou apenas 0,4 ponto percentual. Nas demais, o aumento foi em torno de 1,0 ponto percentual.

 

Quanto aos salários, entre 2000 e 2006, nas Unidades da Federação, as maiores reduções, em ambos os segmentos de porte, ocorreram em São Paulo (2,8 pontos percentuais e 2,7 pontos percentuais, respectivamente) nas grandes empresas e no subgrupo das empresas com 1000 ou mais pessoas ocupadas, seguido do Rio de Janeiro, com redução de 0,8 ponto percentual e 0,7 ponto percentual, respectivamente. Pernambuco reduziu sua participação em 0,4 ponto percentual, em ambos os grupos.

 

Já os maiores aumentos ocorreram no Amazonas, na Bahia e em Goiás, com 0,4 ponto percentual para cada um no segmento das grandes empresas e outras organizações. Para o subgrupo com 1.000 ou mais pessoas ocupadas os destaques foram Goiás e Amazonas, com 0,5 ponto percentual cada estado e Bahia e Rio Grande do Sul, com 0,4 ponto percentual cada estado.

 

 

Notas:

 

1 O salário médio de 2005 foi indexado pelo IPCA, tendo como referência 2006. A variação acumulada do período foi 3,1%.

 

2 Na administração pública a diferença entre o pessoal ocupado e o pessoal ocupado assalariado foi de 0,01% em 2006.

 

3 O salário mínimo médio é a soma dos valores mensais do salário mínimo ao longo do ano, dividida por 12. Em 2006, o salário mínimo médio foi R$ 337,50.

 

4 Utilizou-se o IPCA como indexador dos salários médios dos anos de 2000 a 2005, tendo como referência o ano de 2006. A variação acumulada entre dezembro de 2000 e dezembro de 2006 foi de 55,3%. Indexadores: 1,55 para 2000, 1,44 para 2001, 1,28 para 2002, 1,17 para 2003, 1,09 para 2004 e 1,03 para 2005.

 

 5 Salário mínimo médio: R$ 147,25, em 2000; R$ 172,75, em 2001; R$ 195,00, em 2002; R$ 230,00, em 2003; R$ 253,33, em 2004; R$ 286,67, em 2005 e R$ 337,50, em 2006.

 

 6 Na análise regional, as unidades locais foram selecionadas a partir do porte, segundo o pessoal ocupado total da empresa, portanto, quando se trata de unidades de grandes empresas refere-se às unidades das empresas com 250 ou mais pessoas ocupadas.

 

 

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

 

 

* Economista, formado em 1974 pela Faculdade Candido Mendes no Rio de Janeiro, com cursos de extensão em Engenharia Econômica pela UFRJ, no período de 1974/1976, e MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/RJ, no período de1988/1989. Membro da área internacional do Lloyds Bank (Rio de Janeiro e Citibank (Nova York e Rio de Janeiro). Exerceu diversos cargos executivos, na área financeira em empresas como Cosigua – Nuclebrás – Multifrabril – IESA Desde de 1996 reside em Florianópolis onde atua como consultor de empresas e palestrante, assessorando empresas da região sul.

 

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Como citar e referenciar este artigo:
BERGAMINI, Ricardo. Estatísticas do Cadastro Central de Empresas – Fonte IBGE. Florianópolis: Portal Jurídico Investidura, 2008. Disponível em: https://investidura.com.br/artigos/economia/estatisticas-do-cadastro-central-de-empresas-fonte-ibge/ Acesso em: 06 out. 2024