Resumo: O presente artigo científico tem por objetivo a apresentação de uma análise sobre a falta de políticas públicas para que as sociedades lidem com a grave problemática do uso de drogas na adolescência, tendo como base o enredo da obra “Eu, Christiane F. 13 anos, drogada e prostituída”, escrita por Horst Rieck e Kai Hermann.
Palavras-chave: biografia; Christiane F., uso de drogas; prostituição.
Abstract: This research paper aims to present an analysis of the dangers of drug use in adolescence, based on the plot of the novel “Eu, Christiane F. 13 anos, drogada e prostituída”, written by Horst Rieck and Kai Hermann .
Keywords: biography; Christiane F., drug use; prostitution.
Sumário: 1. Introdução; 2. Enredo da obra “Eu, Christiane F. 13 anos, drogada e prostituída”; 3. A recaída de Christiane F. no mundo das drogas; 4. Conclusão; 5. Referências bibliográficas.
1. Introdução
O presente artigo científico tem por objetivo mostrar as violações à proteção da cidadania quando, apesar da necessidade de políticas públicas adequadas para que a sociedade lide com o uso de drogas na adolescência, estas sejam inexistentes ou ineficazes. Trata-se de um alerta importante, tendo em vista que o consumo de drogas – fenômeno mundial – vem aumentando de maneira assustadora. A cidadania abarca direitos diversos e, dentre eles, o direito à saúde e assistência. Para tanto, são fundamentais políticas públicas específicas de apoio à recuperação e desintoxicação de dependentes químicos, bem como meios para educação e capacitação para a reinserção deles na sociedade.
O artigo tem como base a obra “Eu, Christiane F. 13 anos, drogada e prostituída”. Trata-se da biografia de Christiane Felscherinow, o seu contato com o mundo das drogas e da prostituição em sua adolescência. O livro foi lançado em 1979 e adaptado para o cinema em 1981.
A participação do ídolo David Bowie em um show e o retrato da realidade de inúmeros jovens frente às dificuldades financeiras enfrentadas pelo País e a ausência dos pais em casa foram dois fatores muito impactantes. A temática fez com que diversos jovens se identificassem nas angústias e nos sofrimentos da protagonista, e fizeram com que o filme ganhasse destaque mundial e de maneira muito rápida.
Em recente entrevista, entretanto, Christiane F. alegou que se decepcionou com a maneira que a mensagem foi recebida pelas pessoas. Ela se assustou ao constatar a glamorização do uso das drogas ao invés da compreensão sobre os perigos de seu uso e todas as dificuldades enfrentadas por ela, seus colegas e inúmeros jovens dependentes para conseguirem acomodação e tratamento adequados, para se desintoxicarem.
Antes da apresentação do enredo, entretanto, importante é a apresentação dos seguintes conceitos apresentados por Francisco Silveira Benfica e Márcia Vaz (BENFICA. VAZ. 2008, 118-119):
Traficante é o indivíduo, viciado ou não, que planta, importa, exporta e distribui a droga aos viciados e experimentadores. Experimentador é o indivíduo que dolosa ou culposamente procura a experiência, sabendo da antijuricidade do fato. Viciado é o indivíduo que apresenta um padrão de comportamento caracterizado pelo uso compulsivo e pela necessidade apressiva de drogas e de assegurar o seu suprimento. Este termo tende a ser substituído pelo conceito de “dependente”. Dependência este termo passou a ser recomendado desde 1964, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para substituir outro com maior conotação moral: o chamado vício. Na falta da droga, os usuários que se acostumaram a consumi-la apresentam sintomas penosos, levando a um desejo e a uma necessidade absoluta de consumo. Este quadro caracteriza a chamada “dependência física”, um estado de adaptação do corpo, manifestado por distúrbios físicos quando o uso de uma droga é interrompido. Quando uma determinada droga é utilizada em quantidades frequências elevadas, o organismo se defende estabelecendo um novo equilíbrio em seu funcionamento e adaptando-se a esta substancias de tal forma que, na sua falta, funcionou mal. Na dependência física, a droga é necessária para que o corpo funcione normalmente. Assim, a suspensão do uso desta substância manifesta-se através de um desajuste metabólico no organismo, normalmente caracterizado por sensações de mal-estar e diferentes graus de sofrimento mental e físico, particulares para cada tipo de droga. Este quadro é chamado de “Síndrome de Abstinência” e representa o conjunto de sinais e sintomas decorrentes da falta da droga em usuários dependentes. Dependência de drogas anteriormente à 9 Revisão da Classificação Internacional das Doenças existiam dois tipos de dependência: dependência física e dependência química. A partir desta nova classificação os aspectos psicológicos e físicos foram unificados sob a definição de “dependência de drogas”. Esta mudança ocorreu, pois no passado julgou-se erroneamente que as drogas que induziam a dependência física (e conseqüentemente à síndrome de abstinência) seriam aquelas perigosas, também chamadas de drogas pesadas – “hard drugs”. Por outro lado, as que induziam apenas dependência psíquica eram consideradas as drogas leves – soft drugs. Sabe-se hoje que várias drogas sem a capacidade de produzir dependência física geram intensa compulsão para o uso e sérios problemas orgânicos. Portanto, é inadequado classificá-las como drogas “leves”. Atualmente se aceita que uma pessoa seja “dependente”, sem qualificativo, enfatizando-se que a condição de dependência seja encarada como um quadro clínico. Dependência psíquica é o desejo incontido de obter e administrar a droga para obter prazer ou alívio de desconforto. Atualmente se aceita que uma pessoa seja “dependente”, sem qualificativo, enfatizando-se que a condição de dependência seja encarada como um quadro clínico. Dependência física é o estado caracterizado pelo aparecimento de sintomas físicos ou síndrome de abstinência quando a administração da droga é suspensa. Síndrome da abstinência é o conjunto de sinais e sintomas desagradáveis, opostos produzidos pela droga, que surgem com baixo ou nulo teor da droga no sangue. Hábito: necessidade de usar uma droga, para obter alívio do desconforto físico ou tensão emocional que aquela provoca. Leva à necessidade de um progressivo aumento da dose para conseguir o mesmo efeito. Tolerância: é a diminuição do efeito da mesma dose de uma droga quando administrada de forma repetida por um determinado período de tempo. Isso resulta em necessidade de aumentar a dose para obter o mesmo efeito inicial. Toxicômano é o indivíduo que apresenta um invencível desejo ou necessidade de continuar a consumir a droga ou de procurá-la por todos os meios; apresenta uma tendência a aumentar a dose; e adquire dependência de ordem psíquica e física em face dos efeitos da droga.
Apresentados os conceitos, passemos à narrativa da obra.
2. Enredo da obra “Eu, Christiane F. 13 anos, drogada e prostituída”
O depoimento de Christiane Felscherinow em 1978, como testemunha em um tribunal de Berlim, deu origem à obra “Eu, Christiane F. 13 anos, drogada e prostituída”. Na data do depoimento, Christiane F. tinha quinze anos. Seu relato rompe o silêncio e lida com o grande tabu sobre o uso de drogas e álcool na adolescência. Christiane F., colegial à época, foi acusada de ter comprado, em Berlim, de maneira reiterada, drogas.
O uso de drogas de maneira desenfreada marcou aquela geração. A Alemanha passava por inúmeras dificuldades financeiras, as famílias estavam sofrendo muito, os ambientes eram cada vez mais hostis, a falta de perspectiva imperava a rotina dos jovens, o número dos divórcios e suicídios aumentou absurdamente e inúmeros adolescentes começaram a consumir bebidas alcoólicas e drogas para fugirem desta cruel realidade.
Christiane F. narra que tinha um ambiente doméstico muito violento. A família de seu pai era muito rica antes das Guerras. Neste período, perdeu tudo e a expectativa era que seu pai conseguisse retomar as atividades familiares. Nesta mesma época, seu pai conheceu a sua mãe e eles começaram a namorar. Ela era muito reprimida em casa e via a gravidez e o casamento como as soluções ideais para poder sair de casa. Tempos depois, a mãe de Christiane F. ficou grávida e seu namorado abandonou imediatamente os estudos para casar com ela. O casamento foi um fracasso desde o início. Christiane F. nasceu e um ano depois, nasceu a sua irmã.
Seu pai culpava a mãe e as filhas pelo fracasso profissional, sem se dar conta de sua megalomania e sua postura sempre insatisfeita com qualquer oportunidade que aparecesse no mercado de trabalho. A falta de dinheiro e a busca por oportunidades no mercado de trabalho fizeram com que a família se mudasse várias vezes.
Christiane e sua irmã sofreram muito, pois tinham dificuldades de se adaptarem tão rapidamente quanto as mudanças ocorriam. A escola era um desestímulo, tendo em vista que, se errassem as tarefas, eram espancadas pelo pai. Em uma noite, a mãe de Christiane tentou proteger as filhas de mais uma surra e seu marido a espancou. A separação do casal ocorreu pouco tempo depois. Christiane ficou mais triste ainda quando sua irmã mais nova resolveu morar com seu pai, que tinha lhe prometido diversos passeios e uma condição de vida melhor.
A mãe de Christiane se desdobrava para conseguir pagar as contas e trazer mais conforto para elas. Ao mesmo tempo, começou a namorar um rapaz bem mais novo, que queria mandar na casa e também em Christiane, o que fez com que a adolescente se revoltasse e afastasse mais ainda de sua mãe.
Christiane fez amizade com Kessi, uma jovem que já bebia, se drogava, freqüentava a Discoteca conhecida como a “mais moderna da cidade”, a “Sound”, e era muito admirada pelos adolescentes no colégio. Christiane queria muito conhecer a “Sound” e, em uma noite, elas foram juntas para lá. Para poder entrar, Christiane falsificou o RG, aumentando a sua idade. Lá, teve o primeiro contato efetivo com os grupos de adolescentes que estavam bebendo, se drogando e se prostituindo.
Christiane narra que ficou muito decepcionada na primeira vez em que foi à famosa danceteria. Não tinha nada do glamour que ela imaginava, era um porão muito mal iluminado, com cheiro desagradável e diversas pessoas se drogando e se prostituindo. Kessi, entretanto, a levou para lá diversas outras vezes e Christiane acabou se acostumando com o local, se enturmando e começando a se drogar.
No começo, Christiane se chocava com as condições em que os usuários de droga ficavam. Mal poderia imaginar ela que, pouco depois, era ela quem estava nesta situação. No começo de seu vício, ela acreditava que tinha plenas rédeas da situação. Aos poucos, entretanto, compreendeu que estava completamente devastada e dependente química.
A obra aborda a facilidade de acesso ao mundo das drogas, o que era e continua sendo muito preocupante. Os adolescentes conhecem quem as revendem, e têm contato com pessoas que as usam. Uma conduta muito comum era a distribuição inicialmente gratuita de drogas em discotecas e clubes noturnos, por traficantes disfarçados de freqüentadores destas casas. As pessoas se sentiam mais soltas e felizes, livres dos problemas, conversando sobre suas “viagens”, que poderiam ser boas (“good trips”) ou ruins (“bad trips”).
A heroína (também conhecida como “H”) começava a se espalhar de maneira avassaladora em Berlim. Esta droga é altamente viciante e, com uma pequena dose, a pessoa já pode se tornar dependente dela. Após a distribuição (apenas inicialmente gratuita), e, conseqüentemente, a dependência, os adolescentes faziam de tudo para conseguirem comprar as drogas. Em geral, os meninos começavam a praticar furtos e roubos enquanto as meninas mergulhavam de cabeça no submundo da prostituição (alguns rapazes também se prostituíam para conseguirem as drogas).
O ciclo era vicioso. Para poderem fazer os programas, precisavam se drogar e, para poderem se drogar, precisavam do dinheiro dos programas. Christiane sabia sobre o alto poder viciante da heroína e tinha verdadeiro pavor só de imaginar a possibilidade de usá-la, especialmente injetando-a. Ao mesmo tempo, afirma que nutria profunda admiração pelos colegas que a estavam consumindo. Ela queria se enturmar de qualquer maneira, para encontrar seu lugar no mundo e parar de sentir sozinha e abandonada. Os usuários de heroína, entretanto, acreditavam que as drogas que ela usava eram muito leves e ela tinha receio de não ser aceita no grupo. Um momento de imensurável euforia na vida de Christiane e de diversos moradores de Berlim ocorreu quando David Bowie – grande astro da música – foi para lá para apresentar seu show.
A mãe de Christiane conseguiu duas entradas gratuitas para este evento. Christiane relata na obra que o show foi sensacional, mas que ela tinha ido acompanhada de um amigo que era viciado em drogas e estava sofrendo uma violenta crise de abstinência. No término do espetáculo, eles perceberam que estavam sem dinheiro para adquirirem drogas e Christiane fez mais uma vez, com maestria, a encenação de que precisava de dinheiro para voltar para a casa porque as suas moedas tinham caído no chão.
Depois de ter conseguido o dinheiro, Christiane achava mais do que justo poder provar a droga e, neste momento, apesar da negativa e da resistência de seu amigo, tentando protegê-la deste vício devastador, ela começou a se injetar heroína. O vício, ao contrário do que ela pensava, estabeleceu-se na velocidade da luz. O consumo da heroína lhe trouxe conseqüências imediatas, sendo uma delas a coceira insuportável. Ela narra que, para aliviar os sintomas, se coçava com a sua escova de cabelos. Seu amigo usava um canivete, o que o deixava em carne viva.
Christiane relata, nesta obra, o perigo da falsa ilusão de acreditar que poderia se controlar e ser usaria de drogas apenas nos finais de semana. Diversos colegas tinham o mesmo pensamento equivocado. Em uma de suas idas à Sound, Christiane conheceu uma adolescente que, como ela, falsificara o RG e se vestia de modo a parecer mais velha para poder ingressar na danceteria – Babsi. Logo se aproximou Stella, que já era amiga de Babsi e as três se tornaram grandes amigas.
Um ponto em comum entre as três adolescentes era o vazio que sentiam e a falta de diálogo em casa. Cada uma com a sua história e situação econômica diferente (desde a extrema riqueza à absoluta pobreza), elas buscavam meios de aliviarem seu sofrimento e sua falta de orientação sobre o que lhes seria bom ou ruim. Christiane F. teve um relacionamento muito intenso, apaixonado e, ao mesmo tempo, conturbado com o também freqüentador da “Sound” – Detlef (usuário de drogas que fazia programas para conseguir sustentar seu vício).
A fissura pelas drogas os fez fazerem coisas inimagináveis, como, por exemplo, se prostituírem. Christiane F. narra que, no início de sua vida na prostituição, escolhia seus clientes e era muito exigente, deixando muito claro o que fazia e o que não fazia nos programas. Tempos depois, entretanto, aceitava qualquer pessoa e qualquer tipo de programa para conseguir dinheiro e comprar heroína.
A vida de prostituição – narra a protagonista – não era fácil. Os riscos eram imensos: desde traficantes disfarçados de clientes, que surravam as garotas de programa viciadas em drogas até clientes violentos, que não respeitavam o combinado ou que não queriam pagar pelo programa e as agrediam.
O rendimento escolar caiu repentinamente, havia o ciclo vicioso e a falta de expectativa para o mercado de trabalho e para o futuro. Tudo girava entorno da necessidade do uso de drogas para a sensação de bem estar frente a estas dificuldades.
Quando estava no fundo do poço, Christiane constatou que suas dificuldades eram maiores do que ela poderia imaginar: ao tentar ajuda nos serviços públicos de desintoxicação, percebeu que um empurrava a responsabilidade para o outro e não havia nenhum profissional afetuoso e preparado para ampará-los. Entre as tentativas de desintoxicação, Christiane fugiu por algumas vezes da clínica em que estava internada. A busca desesperada por ajuda se agravava com a falta de diálogo com sua mãe.
Seu grande baque, entretanto, ocorreu quando descobriu, lendo o jornal, que Babsi, sua amiga, era a vítima fatal mais nova (ela tinha apenas quatorze anos) que a heroína tinha feito. Àquela época, o uso de heroína já era considerado como epidemia em Berlim. O auxilio efetivo para Christiane ocorreu quando ela se mudou para a casa de sua avó materna, longe de tudo e de todos.
O poder destruidor das drogas é muito bem narrado nesta obra. A sedução que este universo passa parecia irresistível para Christiane e seus amigos. Todos acreditavam que tinham autocontrole suficiente e que poderiam parar quando quisessem. Estavam completamente enganados. Muitos anos depois, Christiane F. continua consumindo drogas e está com a saúde extremamente debilitada.
3. A recaída de Christiane F. no mundo das drogas
Christiane F. afirma que ficou apenas alguns meses longe das drogas. Alega que, apesar de não ter mais prazer com este uso, ela se sente calma, o que impede que ela tenha ataques nervosos.
As conseqüências do uso desenfreado de heroína e outras drogas lhe renderam como conseqüências diversos problemas de saúde, como icterícia, fígado destruído, hepatite C A1 (um tipo violentíssimo de hepatite existente na Europa, contraído em decorrência do uso de seringas compartilhadas, para a aplicação de heroína) e de circulação. Sua saúde é muito frágil. Suas veias estão completamente comprometidas, em decorrência dos inúmeros anos de uso de drogas injetáveis.
Christiane não tem emprego fixo, sua situação financeira é bem instável e limítrofe, e ela tem como renda os royalties de suas obras. Uma de suas maiores preocupações é trazer para o seu filho um ambiente agradável e tranqüilo em casa, muito diferente do que ela vivenciou com seus pais. Sempre busca acordar mais cedo para preparar-lhe o almoço. Os enredos das obras buscam mostrar diversas dificuldades das pessoas que se envolvem com as drogas.
4. Conclusão
A obra “Eu, Christiane F. 13 anos, drogada e prostituída” narra a história de Christiane, seu lar desestruturado e seu envolvimento com o mundo das drogas e da prostituição. A obra ganhou destaque mundial. Christiane, entretanto, ficou desapontada quando percebeu que, ao invés de chocar as pessoas com o seu relato, e as alertar sobre os perigos do uso de drogas e as inúmeras dificuldades para o tratamento de desintoxicação (o que inclui a falta de políticas públicas específicas para o tratamento de usuários de drogas), as pessoas passaram a encarar este submundo com extrema glamorização. O livro, que foi lançado em 1979 e adaptado para o cinema em 1981, é extremamente atual. O uso de drogas na adolescência é uma realidade mundial que vem se alastrando de maneira desenfreada. O relato de Christiane é um importante alerta sobre a importância da proteção dos direitos de cidadania e das necessidades de políticas públicas aos que buscam auxílio para tratamento de dependência química.
5. Referências bibliográficas
BENFICA, Francisco Silveira. VAZ, Márcia. Medicina Legal. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2008.
FELSCHERINOW. Christiane V. VUCOVIK, Sonja. (trad. Jorge Bastos). Eu, Christiane F. – a vida apesar de tudo. São Paulo: Bertrand Brasil. 2014.
RIECK, Horst. HERMANN, Kai. (trad. Maria Celeste Marcondes). Eu, Christiane F. 13 anos, drogada e prostituída. 45ªed. São Paulo: Bertrand Brasil. 2013.
Maria Fernanda Soares Macedo – Advogada. Mestra em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Professora Universitária. Professora Convidada dos Cursos de Pós Graduação em Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e das Faculdades Metropolitanas Unidas. Professora orientadora de monografias dos cursos de Pós Graduação do Complexo Educacional Damásio de Jesus. Professora de Direito em cursos de ensino à distância.