O projeto de unificação dos sistemas administrativos, uma das metas prioritárias da gestão do ministro Cesar Asfor Rocha, presidente do Conselho da Justiça Federal (CJF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), teve seu pontapé inicial em 29 de janeiro de 2009. Exatamente um ano depois, o SIGJUS – Sistemas Integrados de Gestão da Justiça Federal -, é considerado um trabalho sem precedentes na Justiça Federal, com o envolvimento direto e indireto de mais de 300 pessoas nos cinco tribunais regionais federais e no CJF, que coordena o projeto.
Para o secretário de Administração do CJF, Misael Andrade, o SIGJUS pretende viabilizar a disseminação do conhecimento com base na melhoria da qualidade nas ações administrativas da Justiça Federal, amparado pela tecnologia de um sistema integrado de gestão já consagrado pelas maiores organizações e governos do mundo. “Como resultado, espera-se a unidade da Justiça Federal, mais eficiência gerencial (com acesso em tempo real a informações estratégicas), transparência dos atos administrativos e acessibilidade por parte dos órgãos de controle e correicionais”, explica.
Segundo Misael Andrade, no momento, o objetivo do projeto é a uniformização: “Estamos dando continuidade ao grande esforço de melhoria dos processos de trabalho, requisito fundamental antes de se pensar em qualquer tipo de informatização. A premissa adotada é antiga mas eficaz. Deve-se, inicialmente, utilizar o tempo necessário para organizar os processos de trabalho, e, somente após este esforço, buscar-se a automação ou informatização dos processos com as ferramentas necessárias”.
Grandes responsáveis por levar adiante o SIGJUS em toda a Justiça Federal, os diretores-gerais dos tribunais regionais federais são entusiastas da proposta de integração dos sistemas. Para o diretor-geral do TRF da 1ª Região, Silvio Ferreira, 2010 deve consolidar um dos grandes projetos da Justiça Federal. “O SIGJUS vai proporcionar a vanguarda à Administração, como celeridade, transparência, eficiência e respeito do meio ambiente”, diz.
A diretora-geral em exercício do TRF da 2ª Região, Andréia Alvares de Azevedo Oliveira , salienta que o projeto ganhou a confiança da direção do tribunal, que mobilizou dezenas de técnicos da área administrativa no trabalho de busca de soluções que resultem em processos de trabalho céleres e eficazes.
Para o diretor-geral do TRF da 3ª Região, Gilberto de Almeida Nunes, o SIGJUS é um projeto arrojado, que pode ser considerado marco da mudança cultural na Justiça Federal. “No transcorrer do último ano pudemos notar o aumento da sinergia entre o Conselho, os tribunais regionais e suas respectivas seções judiciárias, resultando em trocas de conhecimentos e experiências, focando sempre na melhoria da qualidade dos trabalhos administrativos desenvolvidos e prestados pela Justiça Federal”, afirma.
A opinião é compartilhada por Sorária Caio, diretora-geral do TRF da 5ª Região. Segundo a dirigente, o SIGJUS é a oportunidade da Justiça Federal promover uma mudança comportamental e cultural capaz de instigar a busca pelo aprimoramento do modelo de administração pública. “Por consequência, estaremos também nos ajustando de maneira eficaz às crescentes demandas da sociedade”, acrescenta.
Fonte: CJF