Metodologia da Pesquisa

Resumo – Manual de metodologia da pesquisa no direito

01. FICHA DESTAQUES

02. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA COMPLETA:

 MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa no direito. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

2. CITAÇÕES SELECIONADAS DA OBRA:

“Assim, o conhecimento é muito mais que uma meta a ser atingida; ele é, em si mesmo, um processo. […]” (p. 4)

“A forma mais simples de conhecimento é aquela que provém das informações que recebemos através de nossos próprios conhecimentos […] A realidade não se limita àquilo que podemos verificar pelas sensações capitaneadas pelo nosso corpo físico.” (p. 5)

“O conhecimento é o resultado de uma relação que se estabelece entre um sujeito que conhece, que podemos chamar de sujeito cognoscente, e um objeto a ser conhecido, o objeto cognoscível. O conhecimento é a ponte que os liga.” (p. 7)

“Para os objetivistas […] todo conhecimento deve ter como condição a verificação empírica dos seus resultados.” (p. 9)

“Para os subjetivistas, o ato de conhecer é uma operação própria do agente que conhece mediante o uso de sua razão.” (p. 9)

“[…] tenha muito cuidado com o que você entende como verdade, sobretudo com aquelas que aparentam ser absolutamente pacíficas. As vezes são as mais perigosas, porque são inoculadas pelo paradigma em que desenvolvemos nossa atividade de conhecimento.” (p. 12)

“Um dogma é uma verdade a priori, é algo que aceitamos como verdade já no ponto de partida de nosso raciocínio e que, portanto, não questionamos.” (p. 12)

“[…] O dogmático assumo uma postura de indiferença sobre a realidade externa, optando por ficar completamente distante dos fatos que não lhe digam respeito. […]” (p. 13)

“[…] Os grandes paradigmas são, na verdade, de ordem social e cultural. Dentro de cada paradigma existem pelo menos duas outras grandes esferas subparadigmáticas, que são a do paradigma social em sentido estrito e a do paradigma epistemológico.” (p. 16)

“No paradigma social em sentido estrito temos um perfil do modo como a sociedade se organiza, […] seu modo de desenvolvimento. No paradigma epistemológico temos a forma como a atividade cientifica enfrenta seus objetos de pesquisa.” (p. 16)

“[…] As limitações mais sérias que encontramos no processo de busca de conhecimento verdadeiro estão nas velhas crenças paradigmáticas[…]” (p.17)

“Considerando as diferentes manifestações possíveis dos modos de conhecer, vamos estudar as cinco mais relevantes: o mito, a religião, a filosofia o senso comum e a ciência.” (p.23)

“[…] cada forma de conhecimento, na medida do possível, complementa ou se sobrepõe a outra. […]” (p. 23)

“[…] O mito é um relato de uma história fabulosa ou heróica cujo tempo da narrativa reconduz a um passado distante […]” (p. 24)

“Na prática, o conhecimento mítico surge a partir do desejo humano de dominar o mundo, afugentando o medo e a insegurança. Diante das leis da natureza desconhecidas e assustadoras, o homem passa a atribuir-lhes determinados valores e explicações. ” (p. 25)

“[…] opera por uma forma especial de comunicação, lançando Mao de metáforas para transmitir seus conhecimentos implícitos. Por isso decifrá-los demanda frequentemente um esforço de interpretação. […]” (p. 25)

“O mito na Antiguidade desempenhava o papel de Ciência, de Teologia, e de Filosofia […]” (p. 25)

“[…] O conhecimento científico, opõe-se radicalmente ao conhecimento mítico[…]” (p. 25)

“O conhecimento mítico é um modo lúdico, ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão, e não critico de buscar explicações para fatos desconhecidos pelo homem. Isso é assim porque o mito se apresenta como uma verdade instituída, que dispensa a apresentação de provas para ser aceita.”(p. 27)

“O conhecimento religioso trabalha no plano da fé e pressupõe a existência de forças que estão além da capacidade de explicação do homem. […]” (p. 27)

“[…] Esse modo de conhecer o mundo crê num conjunto de verdades preexistentes porque já são apresentadas prontas aos seus seguidores […]” (p. 27)

“Aliás, a noção de dogma, tal como a entendemos hoje, vem da Igreja católica medieval e de seu esforço por regular toda a explicação do mundo.” (p. 28)

“O conhecimento filosófico pode ser definido como uma forma de pensar, uma postura de reflexão diante do mundo. Ele não se apresenta como um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema de pensamento acabado ou fechado em si próprio. Filosofar significa refletir criticamente sobre alguma coisa.” (p. 30)

“O conhecimento filosófico não tem compromissos com a verdade, mas com as verdades possíveis […]” (p. 31)

 “[…], por intermédio do senso comum, o homem conhece o objeto em sua ordem aparente, busca uma explicação no que concerne à razão das coisas e do mundo, tudo isso pela observação, pelas experiências feitas ao acaso, sem qualquer método, critério ou procedimento. […]” (p. 36)

“Enquanto o senso comum reflete aqueles (pre) conceitos tão tranquilamente aceitos que uma idéia contrária se apresentaria como um grande disparate, o senso crítico permite ao sujeito cognoscente o exame das problemáticas que são seu objeto de atenção de forma profunda e rigorosa.” (p. 38)

“Com a utilização de métodos rigorosos, a Ciência passou a atingir um tipo de conhecimento sistematizado, preciso e objetivo, o que veio a possibilitar o estudo, a descoberta e o desenvolvimento de relações entre os objetos, fatos e coisas existentes no mundo. Isso permitiu que o homem passasse a prever acontecimentos, possibilitando a ação humana de forma mais eficiente e segura sobre as leis da natureza. […]” (p. 42)

“o conhecimento cientifico está em permanente processo de construção.” (p. 44)

“[…] o conhecimento jurídico em sentido amplo envolve um verdadeiro arsenal de ferramentas cognitivas que ultrapassam os limites estreitos do conhecimento científico tradicional.”(p. 46)

“O conhecimento científico tem uma característica especial: os raciocínios e as técnicas que utiliza podem ser claramente identificados. […]” (p. 50)

“No passado a idéia que prevalecia era a da possibilidade de construção de um método universal aplicável a todas as áreas de conhecimento.” (p. 53)

“[…] a partir do momento em que estabelecemos o método de abordagem da pesquisa, o passo seguinte será o de articular um ou vários procedimentos técnicos, instrumentos ou técnicas que vamos adotar para executar a atividade pretendida.” (p. 57)

“[…] A Metodologia Científica não deve jamais funcionar como controle pré-sistematizado das estratégias de pesquisa empregadas pelo investigador, o que significaria o aviltamento de sua liberdade de pensamento e ação.” (p. 58)

“Considerando as formas de organização do raciocínio, podemos classificar os métodos científicos em: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo, dialético e sistêmico.” (p. 61)

“O método indutivo permite que possamos analisar nosso objeto para tirarmos conclusões gerais ou universais […] É, portanto, um procedimento generalizador.” (p. 62)

“O método dedutivo parte de argumentos gerais para os particulares. […]” (p. 65)

“[…] esse mesmo método tem seu alcance bastante limitado, já que sua conclusão não pode em hipótese alguma ultrapassar o conteúdo das premissas.” (p. 65)

“[…] um método científico que possui características comuns aos dois anteriores: o método hipotético-dedutivo. Ele tem em comum com o método dedutivo o procedimento racional que transita do geral para o particular, e com o método indutivo, o procedimento experimental como sua condição fundante. […]” (p. 68)

“[…] A dialética era concebida como uma capacidade específica do ser humano, ou seja , uma atividade da mente como razão.[…]” (p. 71)

“A partir da noção de dialética, o objeto dialeticamente tratado é proposto, para, a seguir, se autossuperar mediante o confronto com seu próprio contraditório, vindo a ser inteiramente outro resultado de si mesmo.” (p. 73)

“O método experimental ou empírico é aquele fundado na experiência, que é um tipo de ensaio científico em que o objeto de pesquisa é submetido a um quadro totalmente controlado destinado à verificação de seus atributos.” (p. 86)

“[…] a Estatística também é um método. Um método de tirar conclusões ou efetuar predições com base naqueles dados coletados.” (p. 87)

“Quando falamos em método histórico não estamos necessariamente nos referindo ao materialismo histórico de Karl Marx. Estamos, sim, colocando os objetos de nossa pesquisa sob uma perspectiva histórica.” (p. 88)

“No direito, o método comparativo possibilita que institutos e conceitos possam ser cotejados, como, por exemplo, a experiência jurídica nacional e a estrangeira.” (p. 91)

“[…] aproximação do objeto deve, portanto, partir de um conjunto de concepções teóricas, conceitos, categorias que estejam aptas a identificá-lo como objeto de pesquisa e que possam ser utilizadas para descrevê-lo.” (p. 92)

“A eleição de um marco teórico deve ser feita até o momento limite da elaboração do projeto da pesquisa […]” (p. 93)

“Bertalanffy. A partir dos anos 20, do século XX, esse autor propôs um novo referencial teórico dotado de um método próprio e específico: o método sistêmico. Foi esse o pensador que definiu o sistema como um complexo de elementos em inteiração ordenada.” (p. 95)

“[…] para os funcionalistas a lógica de ações e reações dos indivíduos na trama societal é regida pela lógica de ações e reações institucionais” (p. 95)

“[…] o pensamento estruturalista explica o mundo iniciando do todo em direção à parte, da Sociedade em direção a suas instituições e indivíduos.” (p. 97)

“[…] a fenomenologia já existia antes e continuou a existir depois de um filósofo alemão chamado Edmund Husserl. Com efeito, foi a partir da obra desse autor que as abordagens fenomenológicas adquiriram status teórico privilegiado no quadro geral do pensamento contemporâneo. […]” (p. 97-98)

“[…] O pensamento empirista, portanto, irá enfocar sempre a importância do estudo experimental. [..]” (p. 99)

“[…] O positivismo supervaloriza o valor da ciência como único conhecimento viável e único método aplicável para produzir conhecimento rigoroso.” (p. 99)

“O método do marxismo é a já estudada dialética” (p. 101)

“[…] Olhar o objeto de uma perspectiva diferente pode determinar o sucesso do resultado da pesquisa, daí a necessidade de conhecer as metodologias aplicáveis ao problema a que se quer responder. […]” (p. 106)

“[…] se o objeto de sua pesquisa se prestar a qualquer tipo de medição […] a adoção de procedimentos de quantificação pode lhe ser útil.” (p. 109)

“O perfil desse tipo de pesquisa é altamente descritivo” (p. 109)

“A pesquisa qualitativa também pode possuir um conteúdo altamente descritivo e pode até lançar mão de dados quantitativos incorporados em suas análises, mas o que vai preponderar sempre é o exame rigoroso da natureza, do alcance e das interpretações possíveis para o fenômeno estudado e (re) interpretado de acordo com as hipóteses estrategicamente estabelecidas pelo pesquisador.” (p. 110)

“A modalidade teórica de pesquisa pressupõe que você ira trabalhar com um arsenal bibliográfico suficiente e de excelente qualidade para se aproximar dos problemas […]” (p. 112)

“pesquisa prática […] tem […] compromisso […] com as informações empiricamente verificadas ou colhidas dentro de uma amostragem determinada […] ” (p. 115)

“A pesquisa descritiva não propõe soluções, apenas descreve os fenômenos tal como são vistos pelo pesquisador […]” (p. 116)

“A prescrição de soluções para os problemas suscitados na pesquisa é uma característica das pesquisas prescritivas, mas não é só. Você pode propor um modelo teórico ideal para explicar conceitos e apontá-lo como a melhor solução para determinado problema. […]” (p. 117)

“O termo monografia já dá a idéia de algo que é mono, um só. Ë a escrita sobre um só assunto. Na verdade, um tema bem recortado. […]” (p. 120)

“A monografia deve procurar esgotar o tema que se propõe a examinar. […]” (p. 120)

“[…] no estudo de caso, o objeto sofre um recorte metodológico radical, de maneira que o pesquisador assume o compromisso de promover sua análise, de forma profunda, exaustiva e extensa […]” (p. 122)

“[…] a dissertação é o ‘documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo cientifico retrospectivo, de um tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. ’[…]” (p. 128)

“[…] a tese é o ‘documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado’ A norma também exige a presença da originalidade na investigação, ‘constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão’.” (p. 132)

“O projeto manifesta as pretensões da pesquisa. É o documento elaborado pelo investigador no qual ele apresenta os fundamentos temáticos em forma de revisão bibliográfica, a justificativa da pesquisa, seus objetivos, especifica e recorta o tema com clareza, formula problemas a serem respondidos ao longo do procedimento investigativo e estabelece um roteiro de trabalho.” (p. 134)

“A capa apresenta as informações institucionais e autorais precisas sobre o projeto” (p. 136)

“Para projetos mais extensos é recomendável sumariar o conteúdo para facilitar o manuseio.[…]” (p. 141)

“O tema se identifica como o próprio objeto da pesquisa; é, de forma geral, o assunto de que se vai tratar. […]” (p. 143)

“Se o tema é o objeto da pesquisa em sua totalidade […], a sua delimitação é um elemento desse objeto, ou seja, um aspecto a ser privilegiado […]” (p. 147)

“[…] o problema é o questionamento, a dúvida sobre um determinado aspecto deste objeto […]” (p. 149)

“[…] As hipóteses são previsões ou suposições que poderão ser confirmadas ou não ao final da pesquisa.” (p. 151)

“As variáveis são os fatores teóricos e/ou práticos que podem vir a influenciar o objeto da investigação, ou ainda interagir com ele, alterando suas características e interferindo nos resultados obtidos. […]” (p. 154)

“[…] Enquanto o objetivo geral busca definir uma meta para o trabalho como um todo, os objetivos específicos estão voltados ao atendimento de questões mais particulares da pesquisa.” (p. 155)

“[…] apresentam-se os motivos ensejadores, as razões da pesquisa, o estágio atual da problemática envolvida e o interesse em sua investigação. […]” (p.156)

“[…] demonstrar domínio das informações que já estudou e/ou coletou. É fundamental que os aspectos teóricos embasadores de sua perspectiva no tratamento do objeto sejam apontados de forma clara e extensiva nesse ponto, […]” (p. 157)

“O cronograma deverá prever o tempo necessário para a consecução de cada etapa da pesquisa […]” (p. 161)

“A lombada é uma parte da capa localizada no dorso do trabalho encadernado e é um elemento cuja inclusão depende das exigências formais da instituição […]” (p. 174)

“A folha de rosto vem logo seguida à capa. Ela contém os elementos essenciais identificadores do trabalho.” (p. 175)

“A errata deve ser incluída caso haja necessidade. Consiste em uma lista com o indicativo das folhas em que ocorreram erros, seguidos das devidas correções. […]” (p. 180)

“A folha de aprovação é o documento reservado para destacar a aprovação do trabalho e é incluída após a folha de rosto.” (p. 180-181)

“[…] o resumo em português é obrigatório para monografias, dissertações e teses […] O resumo em língua vernácula deve ser capaz de proporcionar ‘uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões’ a que se chegou no trabalho […] Logo abaixo do parágrafo contendo o resumo devem constar as palavras mais representativas do conteúdo do trabalho[…]” (p. 190)

“A Introdução deve apresentar ao leitor o que se seguirá, sem oferecer elementos conclusivos antecipados. […]” (p. 203)

“No corpo do texto você desenvolvera a exposição de sua pesquisa […] é a principal parte de seu trabalho […]” (p. 204)

“Na conclusão você deve recuperar o trabalho reconstruindo os assuntos abordados em um todo coerente e sintético.” (p. 205)

“As referências consistem em um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento que permitem sua identificação” (p. 206)

“O Índice é uma lista de informações empregadas em seu trabalho, sendo estas palavras ou frases. Trata-se de mais um elemento útil na facilitação do acesso aos autores (onomástico), aos assuntos (analíticos) etc., mencionando cada página respectiva de seu aparecimento, todavia é opcional. […]” (p. 208-209)

“A linguagem deve ser clara e rigorosa no emprego tanto da gramática quanto da terminologia técnica e categorial. […]” (p. 216)

“[…] todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas. A numeração, no entanto, deve ser colocada somente a partir da parte textual […]” (p. 220)

“Quando configurar a página, utilize três centímetros para a margem superior; dois centímetros para a margem inferior, três centímetros para a margem esquerda e dois para a direita […]” (p. 221)

“Para o corpo do texto, utilize o alinhamento justificado, com recuo da primeira linha de cada parágrafo. Nos demais casos o alinhamento dependerá do que se trata […]” (p. 227)

“Ajuste o espaçamento entre parágrafos para 6pt em ambos os casos (para antes e depois do parágrafo), se você estiver utilizando o Word. Para espaçamento entrelinhas o certo é 1,5 […]” (p. 228)

“Quando as citações diretas atingirem mais de três linhas no corpo do parágrafo normal, transfira-as para um parágrafo recuado em separado sem aspas e com fonte dois pontos menor que a do texto padrão […]” (p. 229)

“A nota de rodapé contendo comentários adicionais […] deve estar posicionada na mesma página de seu número indicativo no texto. […]” (p. 231)

“Ao final do trabalho, as Referências devem vir na mesma fonte e tamanho utilizados no corpo de texto. […]” (p. 232)

“Qualquer tipo de elemento ilustrativo no texto deve ser legendado. […]” (p. 232)

“Um instrumento auxiliar de pesquisa muito eficiente é a prática de fichamentos.” (p. 241)

“[…] reorganize as informações de forma inteligível no fichamento de aula para que mais tarde você possa retornar a ele em um momento mais apropriado de seus estudos presentes ou futuros” (p. 245)

“A ficha bibliográfica é, na verdade, a primeira coisa a ser feita quando tomamos contato com uma obra, […] consiste em transcrever para seu fichamento todas as informações bibliográficas relevantes da obra. […]” (p. 246-247)

“A redação do resumo deve ser feita com as palavras do realizador do fichamento, mas sempre fiel às idéias do autor da obra, mesmo que você discorde delas. […]” (p. 249)

“[…] a ficha reflexiva pode organizar sua avaliação crítica do material estudado e, também, da problemática que envolve seu objetivo de pesquisa de uma forma geral. […]” (p. 255)

“O paper é um trabalho acadêmico convencionado entre 15 e 30 páginas, cujo conteúdo versa sobre estudos variados.” (p. 260)

“[…] O trabalho versa sobre um tema específico, que pode ser um assunto, um problema, um fenômeno, […]” (p. 261)

“O paper pode se propor a analisar criticamente uma obra específica.” (p. 262)

“[…] o objeto de análise podem ser as idéias de um autor ou de toda uma escola, teoria, metodologia, […]” (p. 262)

“No paper categorial há uma associação entre o modelo temático e o modelo autor/escola” (p. 262)

“O paper-resenha se apresenta como uma atividade descritiva ou informativa com o propósito de apresentar uma obra (ou texto) objeto de estudo com o maior grau possível de objetividade. […]” (p. 263)

“[…] A resenha crítica requer uma ação interpretativa, avaliativa, argumentativa, comparativa, sobre o texto ou a obra objeto de nosso estudo” (p. 264)

“Quando o professor solicita um paper sob a forma de um artigo científico está, na verdade, referindo-se àqueles artigos técnico-científicos publicados em revistas especializadas da área. Essa formatação voltada para o âmbito das publicações acadêmicas e científicas geralmente possui algumas regras metodológicas próprias.” (p. 266)

“[…] Para a ABNT, citação é a “menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte” (NBR 14.724/2005)” (p. 274)

“Denominamos citação indireta ou livre toda idéia ou qualquer tipo de informação de outra pessoa (fonte), em que utilizamos nossas próprias palavras. […]” (p. 275)

“Imediatamente após a citação devemos indicar obrigatoriamente a fonte consultada. […]” (p. 275)

“Denominamos citação direta ou textual aquela em que transcrevemos literalmente as palavras e os conceitos do autor consultado […]” (p. 276)

“Imediatamente após a citação direta ou textual, você também deverá obrigatoriamente indicar a fonte consultada, como na situação direta.” (p. 276)

“Curtas são as citações de até três linhas […]” (p. 277)

“[…] elas deverão vir transcritas entre aspas duplas, passando a integrar o texto que você estiver escrevendo […] não haverá necessidade de novo parágrafo.” (p. 277)

“As citações longas devem ser feitas em parágrafo distinto, com recuo em relação a margem esquerda de 4 cm” (p. 277)

“[…] Quando acrescentamos ou explicamos algo dentro de uma citação direta, desde que não alteremos o sentido do texto ou da frase original, devemos incluir essa informação dentro de colchetes. (NBR 10.520/2002)” (p. 279)

“[…] quando você fizer citação direta a partir de uma obra em língua estrangeira, imediatamente após a referência da citação traduzida, deve aparecer também a expressão tradução nossa. […]” (p. 282)

“Para indicar as fontes consultadas na elaboração de uma pesquisa, a ABNT recomenda a utilização de apenas um dos seguintes sistemas: autor-data ou numérico” (p. 285)

“O sistema de chamada autor-data permite a utilização de notas explicativas no rodapé da página na qual consta sua indicação.” (p. 286)

“Pelo sistema de chamada numérico podemos citar a fonte consultada por meio de notas de rodapé. As notas são indicadas no corpo de texto e repetidas no rodapé da pagina em que está a citação. […]” (p. 290)

“As notas de rodapé servem para incluir elementos explicativos adicionais fora do corpo de texto e para indicar as referências das citações efetuadas em seu trabalho.” (p. 295)

“No decorrer do texto algumas questões, esclarecimentos ou discussões marginais ao objeto da pesquisa podem apresentar-se necessários. Esses comentários adicionais podem ser alocados em notas explicativas no rodapé da própria página. […]” (p. 296)

“Observe que a utilização de nota de rodapé para a apresentação das referências das citações realizadas é exclusiva do sistema numérico e não deve ser empregada para desenvolver comentários fora do corpo de texto na qualidade de notas explicativas. […]” (p. 297)

“Podemos definir a referencia como o conjunto de elementos essenciais que permitem a identificação da fonte de pesquisa utilizada no decorrer do trabalho científico ou acadêmico. […]” (p. 299)

“Os parágrafos contendo cada unidade de referência devem ser alinhados somente à margem esquerda, nunca justificados, […]” (p. 300)

“Todas as referências devem ser padronizadas e uniformes […] Toda a referência é constituída de elementos essenciais, […]” (p. 301)

“Os recursos tipográficos, como negrito, grifo ou itálico, utilizados para destacar os títulos de documentos consultados na pesquisa, devem ser uniformes em todas as referências de um mesmo trabalho e também nas notas de rodapé, caso você esteja utilizando o sistema chamado numérico.” (p. 302)

“a) O título e o subtítulo devem ser reproduzidos conforme figuram no documento consultado, separados por dois-pontos. O subtítulo não deve vir com destaque;” (p. 303)

“As abreviaturas a serem utilizadas nas notas de rodapé e nas Referências devem seguir rigorosamente os padrões da ABNT. […]” (p. 304)

“Nas Referências não se repete a mesma entrada, ou seja, o autor ou título; estes são substituídos por um travessão equivalente a seis espaços.” (p. 309)

5. COMENTÁRIOS FINAIS:

A busca do conhecimento, através da pesquisa bem conduzida é fundamental para fazer do Direito uma ciência. Estar ciente dos métodos e normas que guiam a pesquisa, o estudo e o conhecimento jurídico é de extrema importância para o estudante de direito já no princípio do curso.

6. DATA DO FICHAMENTO:

____/____/_____.

 ASSINATURA:

 ____________________________

Como citar e referenciar este artigo:
INVESTIDURA, Portal Jurídico. Resumo – Manual de metodologia da pesquisa no direito. Florianópolis: Portal Jurídico Investidura, 2016. Disponível em: https://investidura.com.br/resumos/metodologia-da-pesquisa/resumo-manual-de-metodologia-da-pesquisa-no-direito/ Acesso em: 21 nov. 2024