O consumo nacional suprido de forma direta ou indireta pelos trabalhadores
Suprimento determinado pela habilidade e quantidade de trabalhadores
Livro 1- causas do aprimoramento e distribuição natural
Livro 2 – capital por ações, que determinam a proporção de trabalhadores uteis
Livro 3 – das razões do estímulo às manufaturas em detrimento da agricultura na Europa
Livro 4 – explica as teorias resultantes de diferenças políticas.
Livro 5 – finanças do soberano
LIVRO 1
Da divisão do trabalho
Motiva aumento de produtividade
Exemplo: pequena fábrica de alfinetes – produtividade comparada entre trabalhador artesanal e fábrica com 18 setores.
As vantagens são extensivas a qualquer outra atividade econômica, e devem-se a três principais motivos: desenvolvimento de habilidades individuais, otimização do tempo, mecanização – metodologia.
Com o aumento da produtividade o trabalhador tem maior poder de aquisição.
Interdependência “sem a ajuda de muitos, milhares não seria possível prover as necessidades nem mesmo da mais humilde pessoa de um país civilizado, por mais que imaginemos que é muito pouco d que elas necessitam”.
Da origem da divisão do trabalho
Origem na propensão humana à troca
Interdependência do trabalho na sociedade moderna e ausência da benevolência. Troca racional, não emocional.
“A certeza da permutabilidade do excedente leva a especialização e ao surgimento de talentos”.
Habilidade por repetição, não por propensão
Limitação da divisão do trabalho pela extensão do mercado
A extensão da divisão do trabalho é limitada pela possibilidade de permuta.
Limitação de certos trabalhos a ambientes urbanizados.
Isolamento rural leva a baixa divisão do trabalho.
Distancia de rios e mares, dificultando o estabelecimento de meios eficazes de transporte.
Comprovação pela análise retórica: povos do mediterrâneo, povos do Nilo, Bengala, Ganges desenvolveram economia estratificada muito antes que povos do interior africano e asiático, por exemplo
Da origem e do uso do dinheiro
Uma vez estabelecida a divisão do trabalho, todo homem vive da troca.
Necessidade de possuir além do excedente um produto de inegável alta capacidade de permuta
Historicamente: gado, fumo, sal, conchas, açúcar, couro, pregos
Os metais a ser preferência em função da divisibilidade e durabilidade usados inicialmente na forma de barras grosseiras.
Passam a ser selados para garantia de pureza e massa.
Dificuldade na medição da pureza e massa leva a cunhagem de moedas, inicialmente para garantir o quilate, mais tarde para garantir a massa.
Originalmente as moedas apresentavam nomenclaturas sugestivas, expressando o peso ou a quantidade de metal nelas contido.
Aos poucos o valor da moeda vai ganhando abstração e desvinculando-se do material de confecção. O dinheiro se transforma no meio universal de comércio, através dele se compra e vende qualquer mercadoria.
Configurada a criação do dinheiro, resta-se decodificar o estabelecimento que equivalências objetivas de troca. Porque uma maçã vale mais que uma laranja, por exemplo?
Não coincidência entre valor de troca e valor de uso
LIVRO 4
Dos objetivos da economia política
Prover a população condições de obtenção de renda através do trabalho.
A partir do 1º promover sustento e enriquecimento do soberano
Há dois meios de se alcançar tais objetivos: sistema de comércio e sistema de agricultura
Dos princípios do sistema comercial ou mercantil
Ciência Própria de um estadista ou Legislador.
Identidade entre dinheiro e riqueza como construção social (dupla função do dinheiro: instrumento de comercio e medida de valor)
Riquezas históricas. Gado, Ouro, Prata…
Em Locke: Riqueza nos metais: durabilidade, mobilidade, objetividade, constância.
Outras concepções: em função da subjetividade do valor de troca do dinheiro, riqueza e pobreza consis-tem na falta ou abundância de excedentes para troca.
Nações Européias: Acúmulo de Ouro e Prata levaria à garantia de recursos em tempos de guerra, logo valorizavam tal prática e adotaram medidas:
1) Inicialmente: Proibição da exportação dos Metais.
2) Comércio: Proibição era danosa ao comércio e infundada. Sugerem a balança comercial favorável baseados em argumentos sólidos e sofismas.
Verdades: era possível adquirir maior riqueza mesmo com a exportação de metais. Era realmente impossível proibir a exportação quando vantajosa.
Sofismas (raciocínio enganoso) – necessidade de controle estatal para manutenção da riqueza vantagens pelo alto preço do cambio.
Desconfiança para com o enriquecimento pelo comércio exterior.
Convencimento do parlamento e aplicação destas leis mercado
Insatisfação na classe mercantil devida a cessão de lucros pessoais leva ao abrandamento das restrições de exportação e percebem-se associado um aumenta na renda nacional
Convenciona-se que a riqueza é obtida pelo comércio exterior, e que não seria necessária qualquer intervenção estatal no intuito de garantir a riqueza nacional uma vez que adotas as políticas mercantis mencionadas.
Um excedente inutilizado de metais leva a natural exportação do mesmo sendo inútil visar seu acúmulo, até mesmo em função da facilidade da compra de metais (valor em pequenos volumes e uniformidade do valor e possibilidade da emissão de papel moeda)
As queixas de escassez de dinheiro representam na verdade apenas uma dificuldade na obtenção de empréstimo.
O dinheiro não representa a riqueza nacional, é apenas um mecanismo de obtenção de bens a partir de uma unidade estável e objetiva.