A intenção do governo de instituir o pagamento do 13º salário aos secretários estaduais promete muita polêmica na Assembleia Legislativa. Líder da maior bancada de oposição, o deputado Giovani Feltes (PMDB) se manifesta estupefato com a informação de que alguns secretários confessaram-se “surpreendidos” com a inexistência do 13º agora no mês de dezembro. “Desconhecem o que diz a nossa Constituição?”, questionou Feltes. A legislação diz que a remuneração de secretários, assim como de outras funções dos diferentes poderes, se dá através de subsídio, e mão sob a forma de salário.
“Mas o que não surpreende é esta agilidade do atual governo em atender os apelos daqueles que menos precisam. Já foi assim em relação aos salários dos auditores e fiscais da Secretaria da Fazenda em meio à greve dos professores”, criticou o líder do PMDB.
O governo planeja encaminhar o projeto para criar o 13º dos secretários já no próximo mês. “Quem dera o governo tivesse a mesma prioridade em relação ao Piso do Magistério e para os servidores do quadro geral e da área da segurança”, cobrou Feltes.
Fonte: AL/RS
