O escritor Rubem Alves vai abrir, no próximo dia 14, o Fórum de Responsabilidade Socioambiental da Justiça do Trabalho, no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Autor de livros e artigos abordando temas educacionais, religiosos e existenciais – muitos dos quais publicados em diversos idiomas -, além de uma série de obras para o público infantil, o educador, teólogo, psicanalista e escritor vai falar sobre a responsabilidade do ser humano para com o planeta.
O Fórum terá lugar em Brasília, de 14 a 16 de outubro, promovido pelo TST e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF e Tocantins), com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da A3P, do Ministério do Meio Ambiente, e patrocínio da CAIXA e Sicob-Credijustra. Inscrições pelo site do Fórum: clique aqui para acessar
De acordo com o presidente do TST, ministro Milton de Moura França, o evento tem o objetivo de elaborar a política ambiental da Justiça do Trabalho. Durante três dias, haverá discussões com palestras, mesas redondas e apresentação de casos. Disso resultará uma grande troca de informações e experiências entre os órgãos da Justiça Trabalhista, estabelecendo maior colaboração entre eles e fortalecendo os programas de gestão socioambiental já existentes, que atendem ao estabelecido pela Recomendação nº 11/2007 e à Resolução nº 70/2009, do CNJ. Tais experiências serão condensadas na proposta da política socioambiental para toda a Justiça do Trabalho, respeitando as características locais.
A definição de tal política visa fomentar a incorporação de critérios ligados à preservação do meio ambiente nas ações rotineiras dos órgãos, a fim de minimizar os impactos causados por suas atividades, incorporando como rotina a gestão dos resíduos, conscientização dos servidores sobre a questão ambiental e uso adequado dos bens públicos.
De alcance nacional, o Fórum é aberto aos membros da magistratura, do Ministério Público do Trabalho, servidores da Justiça do Trabalho de todo o País, servidores públicos, advogados, estudantes universitários, militantes ambientalistas e o público em geral. A intenção, afirma o presidente do TST, é ?que todos possam ampliar cada vez mais a consciência relativa às questões socioambientais enfrentadas em todo o mundo, e contribuir com algumas alternativas para minimizar os danos que nossa sociedade vem causando ao planeta?.
Marta Crisóstomo – GDGSET/TSTAmbiental
Fonte: TST