“O
CNJ precisa da Justiça Militar e o
Brasil também precisa de vocês”. A afirmação do ministro do STJ e corregedor nacional de justiça, Gilson
Dipp, durante palestra de encerramento do VII Encontro de Magistrados da JMU, resumiu
a importância da atuação da instituição na história do país.
Em
sua fala, o ministro Dipp ressaltou o amadurecimento da parceria entre o
Conselho Nacional de Justiça e os membros da Justiça Militar da União. Para o
ministro, “nunca houve tanta aproximação entre a JMU e o CNJ. A Justiça Militar
está em perfeita consonância com o Conselho, dando visibilidade e transparência
ao seu trabalho”, declarou o ministro Dipp.
Um
ponto bastante enfocado pelo corregedor foi o resgate da credibilidade do Poder
Judiciário. “Precisamos prestar contas à sociedade, pois todo poder emana do
povo direta ou indiretamente. A sociedade nos pede agilidade, transparência,
eficiência e planejamento em nossa atuação.”
Nesse
sentido, o magistrado falou da importância desta Justiça Especializada divulgar
o seu trabalho e do “fim do estigma de que a Justiça Militar é uma justiça isolada ou que
ela não faz parte do Poder Judiciário.”
Metas – Ao final da palestra, o presidente do STM,
ministro Carlos Alberto Marques Soares, falou sobre o trabalho dos magistrados
na busca de excelência da prestação jurisdicional. O ministro apresentou dados
estatísticos sobre os julgados da primeira instância e ressaltou que “a JMU tem
apenas dez processos em todo o Brasil para alcançar o cumprimento da Meta 2 do
CNJ”. O presidente do STM falou também de seu sonho de criar presídios
militares em cada circunscrição do país e sobre outras metas apontadas pelo
CNJ.
O VII Encontro dos
Magistrados da Justiça Militar da União, promovido pelo Superior Tribunal
Militar, foi coordenado pelo gabinete do ministro Olympio Pereira da Silva
Junior terminou nesta quinta-feira (24).
Fonte: STM
