04 | 07 | 2012
Relatório da OAB-ES apresenta dados sobre o crescimento do número de sociedade de advogados
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Espírito Santo (OAB-ES), por meio da sua Comissão de Sociedade de Advogados, realizou um levantamento e verificou que, no âmbito da Seccional, existem atualmente registradas 891 sociedades de advogados. Dessas, 770 estão ativas e outras 121 encontram-se extintas.
De acordo com o relatório anual produzido pela Comissão e divulgado no final do mês de junho, somente nesta gestão, já foram criadas 218 sociedades.
A pesquisa, segundo o presidente da Comissão de Sociedade de Advogados, Ricardo Barros Brum, é extremamente importante: “Temos um numero crescente de sociedade de advogados. Diante disso, a cada dia é ainda mais importante entender o funcionamento, como se organiza e quantas são essas sociedades de advogados. Quando começamos, não tínhamos dados, números e estamos procurando conhecer melhor essa realidade”, explica.
Ricardo Brum ficou satisfeito com os números. “A criação de sociedades de advogados é salutar. Quando você cria uma sociedade de advogados você passa a ter uma tributação mais favorável do que como pessoa física e esse crescimento é muito positivo”, afirmou.
O levantamento mostra, ainda, um panorama de como essas sociedades estão estruturadas. A grande maioria é composta por apenas dois sócios (79,79% das sociedades ativas). Em seguida, 17,28% (154) das sociedades formadas por três ou quatro sócios e 2,8% (25) das sociedades são compostas por cinco a dez sócios. Por fim, menos de 1% de nossas sociedades tem mais de dez sócios.
O relatório será usado para fundamentar o trabalho da Comissão, que tem alguns desafios. “Nossos próximos passos são entender as situações das sociedades dos outros estados que vêm pra cá e regularizar a situação de todas elas. Além disso, queremos deixar um legado para o futuro, queremos propiciar treinamento da administração de uma sociedade de advogados, e tentar interiorizar a sociedade de advogados, porque o número de sociedades no interior é ínfimo”, explicou Ricardo Brum.
Fonte: OAB/ES
