04 | 10 | 2013
OAB-ES encerra mais uma jornada de capacitação do PJe-JT com a participação de centenas de advogados
A segunda jornada de capacitação em certificação digital e Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT) foi encerrada nesta sexta-feira (04) com o treinamento de mais advogados capixabas que lotaram o auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Espírito Santo (OAB-ES). Foram três dias de curso, em Cachoeiro de Itapemirim, Vila Velha e Vitória. Em todos os locais as vagas se esgotaram.
A OAB-ES também realizou a transmissão ao vivo pela internet e nos próximos dias o curso estará disponível no site da Seccional.
O curso de capacitação é uma realização da Seccional em conjunto com a Escola Nacional de Advocacia do Conselho Federal da Ordem (ENA), Escola Superior de Advocacia (ESA) e Caixa de Assistência dos Advogados do Espírito Santo (CAA-ES).

De acordo com o advogado e professor José Vitor Lopes e Silva, responsável por ministrar o curso, o objetivo da Ordem é promover a inclusão digital do advogado, orientando quanto às noções básicas de configuração dos computadores, capacitando os profissionais em relação à utilização da certificação digital, e demonstrando como realizar o peticionamento propriamente dito.
“Nós temos a pretensão de preparar os advogados para o primeiro contato com o PJe,para que ele consiga peticionar e acompanhar os seus processos”, afirmou José Vitor Lopes e Silva, que é especialista em processo eletrônico, membro consultor da Comissão Especial de Tecnologia da Informação do Conselho Federal da Ordem e presidente da Comissão de Direito Digital da Seccional de Santa Catarina.
Sobre as dúvidas mais comuns levantadas pelos advogados, José Vitor Lopes afirmou: “De uma maneira geral, as perguntas são sempre as mesmas e estão relacionadas à dificuldade de o advogado trabalhar com os sistemas informatizados, ao funcionamento do processo eletrônico, à digitalização, ao cadastramento, à certificação digital e ao procedimento.”
“Mas o que mais chama nossa atenção é que todos os advogados estão conscientes que o PJe, do jeito que está, afeta o acesso à Justiça. Não é um sistema fácil de utilizar, especialmente para deficientes físicos e advogados idosos, que não estão habituados com a tecnologia”, ressaltou.
José Vitor Lopes e Silva afirmou ainda: “O advogado deve sempre buscar mais conhecimento. O site da OAB-ES tem um bom conteúdo sobre processo eletrônico, o Conselho Federal e a ENA possuem aulas e materiais disponibilizados em seus sites e eu destaco, ainda, a OAB-RJ, com o trabalho Fique Digital e vasto material sobre o PJe. O advogado também podem acompanhar nos sites dos Tribunais, que emitem seus materiais. O grande problema é a constante atualização do sistema. Então, ao estudar um determinado material o advogado deve comparar a versão do PJe que está sendo utilizada no seu estado e aquela utilizada para confecção do material que ele está estudando.”
Fonte: OAB/ES
