A polêmica decisão da Secretaria Estadual de Educação de colocar na mesma sala de aula as turmas de 4º e 5º anos da Escola de Educação Básica Januária Teixeira da Rocha, no Campeche, mobilizou pais e professores na noite desta segunda-feira (02). Cerca de 40 pessoas se reuniram numa audiência pública, promovida pela Comissão de Legislação Participativa do Parlamento catarinense, presidida pela deputada Angela Albino (PCdoB).
“Recebemos a informação da direção da escola de que a Secretaria irá unir as turmas formando uma única classe, com o mesmo professor, administrando dois conteúdos diferentes. Isso é um absurdo e nenhum profissional da educação vai conseguir cobrir essa demanda com qualidade no ensino”, desabafa Paloma de Oliveira Bock, mãe de Luana, matriculada no 4° ano.
Durante a reunião proposta e presidida pela deputada, pais, professores e moradores do Campeche assinaram um documento que será entregue à Secretaria de Estado da Educação solicitando a não unificação das turmas e a implantação de turmas do 6º ao 9º ano. Além disso, os pais pedem a viabilização de um terreno em torno da escola para práticas esportivas e a criação de um projeto de lei que torne a escola patrimônio cultural do estado de Santa Catarina.
“Quem fecha sala de aula, abre cela”, disse Angela Albino, que ainda convidou a comunidade para ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa para expor o problema aos deputados da Casa.
O Ministério Público de Santa Catarina, a Promotoria da Infância e da Juventude e os conselhos estaduais e municipais de edição que foram convidados para a discussão justificaram a ausência na reunião. Já a Secretaria de Estado da Educação não se manifestou.
Assessoria de Comunicação Deputada Angela Albino
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Fonte: AL/SC
