A revisão da dívida dos estados e municípios foi um dos temas do encontro. Campos realizou, no ano passado, um programa de parição de ICMS junto aos municípios, em uma tentativa de amenizar o endividamento e incentivar o desenvolvimento. Outra medida foi a criação do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal, desonerando as prefeituras que apresentavam uma baixa arrecadação.
Sobre o déficit previdenciário, que no Rio Grande do Sul chega a R$ 6,5 bilhões por ano, Campos disse que embora no governo Arraes (anos 90) algumas ações, como a criação de um Fundo, tenham sido tomadas, o estado ainda tem um déficit de R$ 1 bilhão por ano. “Isso é um problema da Federação, não podemos enfrentar sozinhos. Não é possível manter um sistema de reajuste salarial que não respeite a receita líquida dos estados”, concluiu.
Outro assunto abordado foi a educação. Segundo Campos, o governo começou com 4 mil crianças na rede de ensino, em tempo integral. Hoje, já se pode comemorar a marca de 200 mil. Uma estatística que coloca Pernambuco como referência na rede de ensino estadual. Com relação à saúde, disse que são gastos 17,5 % do orçamento com o setor. As ações dos gestores públicos, além de estimuladas, recebem prêmios do governo. Dessa forma, muitos hospitais que estavam quase fechando as portas foram remodelados e agora atendem com eficiência a população.
Fonte: AL/RS