Samanta Ruiz da Silva Camacho*
Este é um tratado equilibrado?
Resposta: Não, pois visa mais benefícios e mais vantagens para os Estados Unidos. Apesar da pouca vantagem, o Brasil explora um lado seu tecnológico que até agora era pouco usado, apesar do grande investimento. Outra vantagem observada além dos fatores sociais é o fator econômico com relação ao local onde se encontrava a base que até agora era pouco valorizado e explorado comercialmente, com o tratado isto irá mudar, pois o local irá se desenvolver enormemente. Para os Estados Unidos que esta com as suas bases assoberbadas, o Centro de Alcântara desafogaria as suas bases, pois pode enviar satélites quase por todo o ano devido às condições climáticas favoráveis aqui no Brasil. Temos também o fator geográfico ao nosso favor, o que facilita os lançamentos trazendo economia para quem quer o serviço e para nós lucro. O Brasil tem menos vantagens que os Estados Unidos, porém desta forma ele vai conseguir se infiltrar num mercado fechado e ser aliado da maior autoridade da área, acho que temos muito a ensinar mas também temos muito a aprender a níveis tecnológicos.
Qual o interesse do Brasil em assinar este tratado?
Resposta: Os interesses são os mais variados, vão desde a esfera econômica, tecnológica até a social, pois na esfera econômica espera lucrar com a execução do serviço, trazendo lucro para os cofres públicos, isto irá gerar mais empregos, mais valor econômico para o local, irá valorizar os imóveis próximos, irá injetar dinheiro no comércio local, irá trazer mais investimentos para a base, o local e o país, tanto investimentos tecnológicos como para a cidade que passará agora a ¨existir no mapa¨. Mas sabemos que o interesse maior é abocanhar uma fatia deste mercado tecnológico que esta cada vez crescendo mais, para assim gerar mais investimentos e crescimento ao país, o que para os interessados é fator determinante para assinatura do tratado.
* Acadêmica de Direito da UFSC
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