Elementos básicos:
Tipo de
comunicação:
Palestra
(poderia ser aula, discurso, mesa redonda, debate, etc)
Recursos
disponíveis:
Áudio e slide
(poderia ser telão, gráficos, anotações, etc.)
Público
alvo:
Engenheiros e Advogados
(poderia ser para um alvo mais heterogêneo)
Grau de
informalidade:
Médio
(não é solene, mas não é totalmente informal – os contornos da
linguagem, da gesticulação e do tom de voz, devem existir mas não podem ser
exagerados)
Abertura – vocativo:
Senhoras…
senhores, estudiosos do direito empresarial. Boa noite.
(Em
muitos casos é oportuno citar nomes de autoridades presentes ou
homenageados. Também pode ser oportuno agradecer a presença
ou participação de pessoas ilustres).
Introdução:
O mundo
moderno nos trouxe facilidade, conhecimento e conforto, porém, é também o
portador de exigências mínimas para o nosso convívio político, social e humano.
O fato
mais importante, e inegável, é que o relacionamento humano, nacional ou
internacional, ficou especialmente dependente do conhecimento e perfeita
interpretação das regras vigentes.
Assim,
nosso objetivo neste encontro é discorrer sobre os caminhos do direito, como
regras sociais impositivas, e a necessidade de que cada cidadão possua um
mínimo de conhecimento jurídico para sobreviver na selva de leis que nos cerca.
É
possível ao cidadão comum entender as leis ?
É
possível ao cidadão comum avaliar a validade das normas ?
É
possível ao cidadão se proteger dos abusos emanados dos poderosos ?
Quando,
como e onde começar a jornada pelo conhecimento jurídico cidadão ?
Sem
qualquer dúvida é possível sim. E é sobre esta possibilidade que
vamos falar nesta noite.
(Muitos
são os meios de despertar o público e facilitar a introdução no tema eleito,
contudo, há que se fazer comunicar. Muitas das vezes na introdução
há espaço para elevar a voz e utilizar gestos mais
agressivos)
Chaves de transposição de fase:
A
resposta é sim, sim e sim. E é sobre todas estas implicações que
vamos falar nesta noite…
Bem, este
é o nosso dilema, portanto, vamos a ele…
Bem, agora
que todos conhecem as bases da nossa pretensão na apresentação de hoje, podemos
enfrentar o cerne da nossa tese…
Mas, tudo
isto é pouco significativo quando estamos frente a frente com a realidade…
Assim,
devemos analisar o comportamento de cada uma destas situações…
Mas
algumas autoridades, respeitáveis autoridades, pensam diferente, e chegam a
publicar dados convincentes …
A nossa
tese é diferente, não raro, agride a sabedoria dominante, mas, pouco a pouco,
vai se consolidando…
(As
frases chaves para transposição de fases são úteis e eliminam o stress natural
que o orador adquire quando procura um meio de avançar na palestra e não
encontra um caminho)
Conteúdo:
Tema:
(anotar os tópicos do tema a ser discorrido)
Problema:
(anotar os problemas ou contradições)
Caso para
relaxamento da platéia:
(discorrer sobre um caso etc)
Tema:
(Continuar com o Tema)
Relaxamento
da
Platéia
(Comentar um assunto paralelo)
Tema:
(Continuar
com o Tema)
Tema:
(Continuar com o Tema)
Relaxamento
da platéia:
(discorrer
sobre um caso etc)
Tema:
(Continuar
com o Tema)
Comparações:
(Anotar comparações ou teses diferentes)
Conclusão:
Portanto
está pacificamente comprovado que o sistema de transporte aéreo é altamente
lucrativo; que é um serviço prestado sob concessão federal; que se
utiliza dos aeroportos que são de propriedade da união, portanto públicos,
construídos com os recursos dos impostos pagos por todos, e mais, que o
combustível utilizado é subvencionado, ou seja, os consumidores de
outros tipo de combustíveis é que suportam o diferencial do custo; que a tarifa
nacional é uma das mais elevadas do mundo, não obstante a mão de obra ser
extraordinariamente barata, e que o único instrumento de
defesa do consumidor é a existência de uma mínima concorrência entre as várias
linhas em funcionamento.
Portanto, as
linhas aéreas são uma categoria econômica da iniciativa privada que não podem
obter a benção governamental para realizarem fusões entre si, porque o
resultado, óbvio, é a redução do já fraco índice de concorrência,
viabilizando o domínio do mercado em detrimento do consumidor e do
contribuinte.
Neste
sentido, depois de analisados e sopesados os reflexos de cada uma das situações
possíveis, é que nos sentimos autorizados a defender a tese de não
permissão de fusão das linhas aéreas nacionais.
Afinal,
como visto, estamos em sintonia com o direito, com o espírito de justiça e
mais, muito mais, estamos atendendo o princípio de moralidade
insculpido no artigo 37 da Constituição Federal.
Encerramento:
Assim,
esperamos haver contribuído para que esta matéria de Direito Industrial possa
ter despertado o interesse e a dedicação necessários à continuidade dos estudos
neste tema e colocamo-nos à disposição dos senhores, para eventuais questionamentos.
Perguntas …….
Respostas …….
Boa noite
a todos.
Com estas
considerações eu os convido a meditar sobre o assunto, formar sua
opinião de forma desapaixonada mas responsável, e, antes
do desfecho desta agressão aos consumidores, contribuintes e cidadãos, possam
questionar, manifestar e exigir uma postura madura,
responsável e honesta dos nossos governantes.
Boa noite
a todos.
(O
importante é ter na mente algumas frases de encerramento, o conteúdo
é sempre variável e deve ser preparado de acordo com o tipo e a
especificidade da matéria enfocada).
Reprodução
autorizada. Fonte: www.jurisway.org.br
