É muito importante a leitura agradável e corrente, onde podemos realizar a verdadeira aprendizagem… Bem, a indicação de hoje refere-se a um
importantíssimo tema que é a função social, e que ganhou notoriedade em nosso ordenamento jurídico com a Constituição Federal Brasileira de 1988…
Alguns princípios entre estes, o da função social e a de preservação da dignidade humana são responsáveis por uma séria releitura de todo direito
privado e, quiçá, do direito público.
A obra é de autoria de Fransico José Carvalho, advogado, mestre e professor de Direito, que escreveu a obra intitulada “ Teoria da função social do
Direito” da editora Juruá (de 256 páginas).
A obra possui vários merecidos destaques a começar pela configuração do Estado contemporâneo, em seu primeiro capítulo, depois por abordar com
facilidade os fundamentos metodológicos. Aponto como imperdível a leitura do capítulo V (quinto) que se refere em particular a função social do direito
na Constituição Federal de 1988.
Outra obra muito importante sendo um apêndice indispensável ao estudioso e ao operador de direito, é o Código Civil Interpretado de Silvio Salvo
Venosa, publicado pela editora Atlas (de 2233 páginas).
O autor do Código Civil Interpretado é conhecido como um dos notáveis do saber jurídico, e em particular, do Direito Civil Brasileiro e escreve de
forma didática e aborda não só os principais aspectos doutrinários como também a jurisprudência recente.
Last but not least indico também outra obra “As cem melhores crônicas brasileiras”, publicada pela editora Objetiva, reúne Machado de Assis, João do Rio, Lima Barreto,
José Alencar, Alcântara Machado, Mário de Andrade, Humberto de Campos, Gracialiano Ramos, Carlos Drummond de Andrade e Rachel de Queiroz além dos
outros como Nelson Rodrigues.
A obra vem dividida cronologicamente e aponta os períodos de 1850 a 1920, 1920 a 1950, os anos 1950, os anos 1960, os anos de 1970, os anos de 1980
indo até os anos 2000 onde destacamos Tutty Vasques (com sua inexorável ironia certeira), Arnaldo Jabour, Martha Medeiros e ainda Marcelo Rubens Paiva.
Merece distinto realce a crônica de Jabour “ Amor é proxa, sexo é poesia”.
Agradeço muito a boa acolhida dos leitores, os emails, as sugestões. Para as quais peço um pouco paciência, a fim de poder atender a todos os
gostos e realizar boas indicações de leitura…
Agradeço também ao Franciso José de Carvalho e a divulgação das editoras que não se esqueceram da professora.
Boas leituras e preciosos deleites.
Gisele Leite
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