Processo Digital – hiato – Diferencial na advocacia
Gustavo Rocha *
Todos estamos acompanhando a evolução do processo digital no dia a dia.
Quem atua na Justiça Federal já sabe e está acostumado com o processo eletrônico, já teve que se adaptar aos scanners, resoluções em pdf (por causa do tamanho do arquivo), entre outras questões. Uma revolução necessária e sofrida para alguns que ainda penam em se adaptar.
Só que não tem mais volta. Em pouco tempo, bem provável até no máximo 2010, teremos o judiciário estadual igualmente de forma eletrônica.
Em bom português: O processo eletrônico é um caminho sem volta.
Você já pensou nisto?
Já refletiu de como o seu escritório está se preparando?
Não faz nem idéia do que eu estou escrevendo e pensa que esta realidade está distante? Melhor se preparar.
O título deste artigo é justamente uma chamada para um tempo em que quem estiver preparado sairá na frente e terá maiores chances no mercado.
Quer nós queiramos ou não, o processo eletrônico tem a sua celeridade.
Então vamos imaginar o seguinte: Daqui a um ano, março de 2010. Processo eletrônico valendo na Justiça Federal, Trabalhista e Estadual em partes, mas já disponível.
Até esta época o escritório X não se preparou, deixou acontecer. Já o escritório Y investiu em tecnologia, estudou, capacitou os funcionários, etc.
Em março de 2010 o hiato já será uma realidade. O cliente irá querer o seu processo eletrônico, posto que tudo pode ser acompanhado mais facilmente nos tribunais, ele terá acesso a maiores dados, a celeridade das intimações e decisões é uma realidade e por aí vai.
Então o cliente procura o escritório X. Lá é informado que o processo é manual, que deve demorar cerca de 5 anos, etc. Ele sai e visita o escritório Y, que informa que o tempo médio é de 3 anos e o escritório possui sistemas integrados que permitem maior agilidade, etc.
Com quem o cliente vai ficar?
E em relação a valores? O escritório X não é tão competitvo como o escritório Y, posto que os investimentos em tecnologia se traduzem em agilidade e maior produção com o mesmo material humano. Então, o valor de investimento no escritório X também será maior.
Agora, com esta idéia – e relembro que estamos em tese em março de 2010 – o escritório X quer investir em tecnologia para se adaptar. Isto levará no mínimo de
Reflita bem. Como já afirmei no post da Geração Y e X, estar preparado para este mercado tecnologico não é uma escolha.
É, literalmente, sobrevivência!
E você? Como lida com esta informação?
* Advogado Pós-Graduado em Direito Empresarial com mais de 10 anos de vivência no âmbito jurídico.
Atuou como gerente de escritórios de advocacia por mais de 4 anos. Experiência nos estados do RS, SC, PR e SP.
Presta consultoria nas áreas de gestão, tecnologia e qualidade para escritórios de advocacia.
Como gestão, atua diretamente com a equipe, maximizando resultados, organizando, planejando e estruturando processos, procedimentos e o próprio escritório.
Com tecnologia, extrai do software que o escritório possuir – ou orçar no mercado um produto conforme as necessidades do escritório – o máximo de rendimento, controle e gerenciamento, tornando o escritório mais ágil, rentável e preparado para o mercado.
Com qualidade, fornece aos escritórios em parceria com a consultoria KR, certificação ISO/9001.
Possui publicação em livro pela OAB/SC no livro OAB em Movimento, OAB editora: “Reformas Advindas da Lei 10.931/2004 na busca e apreensão em alienação fiduciária”, além de diversos artigos publicados em revistas e periódicos físicos e eletrônicos. Leia as entrevistas em revistas aqui.
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Atua também como palestrante e ministra treinamentos in company de gestão e tecnologia.
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