O processo de planejamento estratégico para escritórios de advocacia
Gustavo Rocha*
Amigos,
Vamos iniciar a semana com planejamento?
No Blog Espanhol Legal Today Leopoldo Hernández Romano escreveu acerca do processo de planejamento estratégico para os escritórios, dando algumas sugestões muito práticas e úteis no dia-a-dia.
Para ler o original em espanhol, clique aqui.
Para ler uma versão traduzida pelo Google Tradutor, clique aqui.
Destaco alguns interessantes pontos na minha visão:
1. Como já havia blogado neste post no item 2, não há como chegar ao sucesso sem saber para onde se vai. Para efetuar o planejamento estratégico, ou seja, pensar aonde se quer chegar dentro de uma idéia de negócio, há a necessidade de escolher, a necessidade de buscar um nicho, a necessidade de arriscar, a necessidade de sonhar com um caminho a ser alcançado.
2. Nem sempre iremos conseguir o que está no planejamento. Quando isto ocorre, temos que averiguar o porque de não termos alcançado o planejamento, e neste aspecto destaco que não é encontrar um culpado, mas sim as falhas de execução ou planejamento que ocorreram para que elas não ocorram mais. Nas palavras memoráveis do Mário Quintana: “Se as coisas são inatingíveis… ora! não é motivo para não querê-las. Que tristes os caminhos, se não fora a mágica presença das estrelas!” Os objetivos estão lá para serem conquistados. Para quem gosta de ler textos de reflexão, acesse este aqui justamente sobre o ideal de busca de seus objetivos.
4. Consenso entre os sócios. Um ditado popular diz que é mais temeroso um grupo de ovelhas lideradas por um leão do que um grupo de leões liderados por uma ovelha. O escritório irá até aonde os sócios tiverem visão para tanto. Empresas familiares – uma especialidade no meu trabalho de consultoria – passam muito por esta dificuldade, posto que os sócios estão debatendo não apenas um ponto de vista, mas em vários casos, dificuldades familiares conjuntamente. O acordo é simples, embora possa ser complexa a implementação: a maioria vence. Pode ser a maioria pelo percentual da sociedade ou a maioria de votantes dos sócios, o mais importante é que todos compreendam que o rumo que o escritório irá tomar depende da atitude que o sócio que não concordou vai ter diante da decisão. Se ele desestimular a equipe, não apoiar a decisão, é como ter uma pessoa dentro do barco remando contra o restante, e pior, ainda é um dos líderes/sócios. Pense nisto e repense suas atitudes, aja diferente!
5. Baseie a sua decisão em fatos e números e não em achismos. O funcionário X merece ser promovido porque ele é bem relacionado e trabalha bastante. Afirmação de impacto, não? Mas, será que ele é bem relacionado ou é o ponto nevrálgico de intrigas na empresa? Será que a produção dele é tão boa quanto a fama? Somente números e fatos podem comprovar e promover dentro do planejamento uma estrutura de pessoas de maneira justa. Não perfeita, posto que não somos perfeitos. Outra importante aplicação dos fatos e números no planejamento é em relação a investimentos. Como saber se a área trabalhista é mais rentável do que a tributária num determinado escritório sem termos números? Claro, óbvio, ululante, diáfano que os números são parte do poder decisório, não o todo, mas são um elemento indispensável para uma conduta escorreita de planejamento, que deve ter como degrau de sua escada de sucesso a racionalidade, inovação, controle e vivacidade.
Não fique apenas pensando. Leia este artigo, tome fôlego, respire fundo e solte por três vezes, pegue uma caneta e papel e anote:
1. O que eu quero neste ano?
2. Qual o tempo em que vou querer?
3. Como vou fazer para chegar lá?
4. Quais recursos preciso para isto (sejam financeiros, tecnológicos, etc)?
5. Como fazer isto junto com o dia-a-dia?
Mãos a obra! Boa sorte!
Boa semana a todos!!!
* Advogado Pós-Graduado em Direito Empresarial com mais de 10 anos de vivência no âmbito jurídico.
Atuou como gerente de escritórios de advocacia por mais de 4 anos. Experiência nos estados do RS, SC, PR e SP.
Presta consultoria nas áreas de gestão, tecnologia e qualidade para escritórios de advocacia.
Como gestão, atua diretamente com a equipe, maximizando resultados, organizando, planejando e estruturando processos, procedimentos e o próprio escritório.
Com tecnologia, extrai do software que o escritório possuir – ou orçar no mercado um produto conforme as necessidades do escritório – o máximo de rendimento, controle e gerenciamento, tornando o escritório mais ágil, rentável e preparado para o mercado.
Com qualidade, fornece aos escritórios em parceria com a consultoria KR, certificação ISO/9001.
Possui publicação em livro pela OAB/SC no livro OAB em Movimento, OAB editora: “Reformas Advindas da Lei 10.931/2004 na busca e apreensão em alienação fiduciária”, além de diversos artigos publicados em revistas e periódicos físicos e eletrônicos. Leia as entrevistas em revistas aqui.
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Atua também como palestrante e ministra treinamentos in company de gestão e tecnologia.
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