Está na moda dizer que algo não nos representa. Seja uma ideia, um partido, uma pessoa.
Um modismo que muitos pensam ser interessante, social, até mesmo digno de conhecimento político, entretanto, parece que o que realmente significa esta frase está longe de se ver.
Muitos dizem que não representa uma determinada ideia. Mas, efetivamente, o que realmente ocorre, é que outra ideia lhe é mais coerente do que a que não representa e, portanto, esta ideia deveria ser defendida e não escondida atrás daquela que não representa.
Como assim?
Pegamos o exemplo daquele que diz que não gosta de veganos. Em fato, não significa que ele defenda o fim dos veganos ou que não respeite aquilo que eles pregam e acreditam como correto, contudo, significa na verdade e mais pura verdade que aquela pessoa ama carne.
Então, porque dizer que não suporta veganos ou que não aceita eles, se na verdade, o que quer dizer com todas as palavras é que gosta de comer carne? Qual o problema com a verdade?
Muitos se travestem com as palavras do que não os representa para dizer em fato aquilo que realmente os representam.
E na advocacia?
O que representa e o que não representa você?
E depois desta resposta, qual o verdadeiro motivo ou razão para ela?
Como assim (novamente)?
Muitos afirmam que não representam perdas de prazo, falta de controles e processos internos indefinidos. O que eles querem afirmar é que possuem controle, conhecem seus processos internos e acabam não perdendo prazos diante disto.
Seria apenas isto?
Será que isto basta?
E se os controles internos forem obsoletos ou tomarem muito tempo para resolver algo que pode ser resolvido pela tecnologia de forma mais ágil e prática?
E se os processos internos não espelham o crescimento do negócio e cada vez temos uma estrutura mais inchada para satisfazer controles duplos ou triplos desnecessários de serem manuais e arcaicos?
Está mais do que na hora de pensar no que representa você, seu escritório, sua realidade.
E ainda mais: Dentro desta resposta, o que efetivamente você está dizendo com ela, ou seja, o que realmente você quer.
Se gosta de carne, porque não admitir isto? Se você está preso a rotina, a melhor forma de mudar será repensando o seu negócio.
Pode ser no estilo Renato Russo (acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto…) ou pode ser mais profissional, criando processos internos mais enxutos e adequados, valorizando pessoas e funções internas, enfim, fazendo do seu negócio/escritório algo que represente a magia da sua existência.
Então… Como vai ser?
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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