Uma interessante pesquisa do GEJUR aponta em inúmeros escritórios participantes, os meios e métodos de uso das metas de eficiência.
Tema deveras polêmico, pois na maioria das visões que conheço e vivencio, ambas as partes (sociedade e advogados) reclamam dos métodos aplicados.
De um lado, escritório, querem medir o desempenho para opor melhor crescimento do negócio e de outro lado os profissionais, que querem mostrar este desempenho para alcançarem maiores vôos…
Divido a pesquisa:
É inegável que a avaliação sobre a produtividade dos advogados nos escritórios de advocacia passa por aspectos subjetivos, assim como não se pode negar a necessidade das bancas em avaliar quem é mais ou menos produtivo. A maioria tenta quantificar essa produtividade a partir de metas de eficiência: 24 em cada 40 escritórios (60%) trabalha com estas metas junto aos seus advogados.
Alguns escritórios medem a produtividade de seus advogados pela condução de uma certa quantidade de processos (25%), enquanto a mesma quantidade acrescente a complexidade deles em sua equação (25%), mas na maior parte dos respondentes são fluxos de diferentes tipos de trabalho que são avaliados (37%). “Fazemos uma conjugação das duas medidas de condução. Entendo que, envolver/mesclar critérios objetivos e subjetivos seja a melhor forma de retribuir e respeitar o colaborador,” comentou um colega.
Quando perguntados se suas metas são traduzidas em números, todos responderam afirmativamente à pesquisa, indicando que é em cima desses números que a produtividade é avaliada. No entanto, um terço dos respondentes (33%) acrescentam elementos abstratos na avaliação, que diminuem a importância destes números. Um dos respondentes aponta: “Números, simplesmente, não traduzem a real satisfação do cliente, por exemplo em como ele é atendido. Ou seja, um advogado pode ter um alto grau de rentabilidade (via produtividade), mas baixa avaliação pelo atendimento/atenção prestada ao cliente.”
Nos escritórios que trabalham com metas de eficiência, em 71% deles existem bônus e benefícios para quem obtém as melhores avaliações, porções maiores na participação dos lucros. Em contrapartida, não existem penalizações para quem é menos produtivo, pois as consequências podem ser desastrosas. “Deve-se ter cuidado ao estabelecer a penalização, pois existe uma linha muito tênue entre ela (pena coerentemente imposta) e o assédio moral,“ comentou um colega, que podemos completar com as palavras de outro respondente: “Sucessivos resultados baixos/ineficazes implicam no desligamento do colaborador.”
Por mais que as metas de eficiência de seu escritório possam se valer de critérios que precisam de ajustes, a não utilização destas estimativas pode ser desastrosa no crescimento do escritório, pois como em toda empresa, é preciso valorizar os melhores profissionais sobre os menos produtivos. Mais do que nunca, as ferramentas de administração são cada vez utilizadas com sucesso pelos escritórios de advocacia.
Fonte: Email do GEJUR
A pergunta é: Você utiliza algum método no seu escritório? Se preocupa em monitorar e fazer o crescimento ser uma constante no seu negócio?
Não???
A advocacia pode e deve ser medida como instrumento de profissionalização da sua arte, de forma a estar conectada com empresas, pessoas e sem vulgarizar e/ou mercantilizar seus atos com isto.
#PenseaRespeito
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Artigo escrito por Gustavo Rocha
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